Crimes
Nova agressão a guarda prisional. “Puxados os cabelos e atirada ao chão”
Uma guarda prisional foi hoje agredida por uma reclusa na cadeia de Tires, durante a hora do almoço, não tendo resultado em ferimentos graves, sendo o 13.º caso desde o início do ano, segundo um dos sindicatos da classe.
O dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) Francisco Morais adiantou à agência Lusa que, durante a hora do almoço de hoje, cerca de 30 reclusas fizeram um protesto no refeitório contra a qualidade da comida, que terminou com a agressão a uma das guardas chamadas a intervir, tendo-lhe sido “puxados os cabelos e atirada ao chão”.
O dirigente sindical sublinhou que têm havido queixas, tanto do corpo da guarda, como de reclusas, sobre a falta de segurança naquele estabelecimento prisional feminino do concelho de Cascais, bem como sobre a qualidade da comida.
Francisco Morais destacou a importância do debate sobre as condições nas prisões portuguesas, tanto mais que hoje o novo Governo saído das legislativas de 10 de março tomou hoje posse e há uma nova ministra da Justiça.
Contactada a Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais (DGRSP) remeteu informações para mais tarde, uma vez que ainda não tinha recebido o relatório da ocorrência.
No entanto, explicou que em situações deste tipo, de agressão a uma guarda prisional, as reclusas envolvidas serão sujeitas a uma medida cautelar e a um inquérito e sansão disciplinar, sendo também comunicado ao Ministério Público.
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