“A minha sobrinha antes do dia 15 de maio vai ter que aparecer. Vai aparecer”, garante a tia da grávida desaparecida na Murtosa, em entrevista à CMTV.
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Filomena Silva adiantou que “gostava de ir falar com a Polícia Judiciária”, referindo que nunca foi ouvida.
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Mónica Silva está desaparecida desde 3 de outubro do ano passado, faz seis meses esta quarta-feira.
O principal suspeito do homicídio da grávida de 33 anos está prestes a conhecer a acusação do Ministério Público, que tem de ser deduzida até 15 de maio, dia em que faz seis meses da sua detenção.
Ao canal de televisão, Filomena mostra a sua indignação pelo suspeito não estar em prisão preventiva.
“O que é que se passou?”, questiona, referindo que “todos os suspeitos ficam em prisão preventiva e Fernando valente ficou em prisão domiciliária”.
Segundo o Correio da Manhã, o julgamento deverá acontecer no final deste ano e poderá haver recurso a um tribunal de júri.
Sem corpo, sem prova de morte e muito assente na prova testemunhal da família de Mónica, uma opção poderá ser a escolha dos jurados. Pessoas da região, que pensem como o cidadão comum, mas que não sejam juristas. Um cenário comum quando a prova é pouca.
A tia da grávida espera “condenação máxima”.
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