Região

Figueira da Foz: Espaço ambiental “Laudato Si” criado numa cerimónia “pequena, simbólica e bonita “

Notícias de Coimbra | 8 meses atrás em 21-03-2024

Decorreu esta manhã, Dia Mundial da Árvore, no terreno anexo à Capela de Nossa Senhora da Encarnação, em Buarcos, a cerimónia de cerimónia de criação do Espaço “Laudato Si- Louvado Sejas Senhor” onde foram plantados, com o auxílio das crianças do Jardim de Infância de Buarcos e da EB1 do Serrado, 4 loureiros e 2 pinheiros mansos.

A criação deste espaço é uma iniciativa da Comissão Diocesana Justiça e Paz (CDJP), que contou com o apoio do Município da Figueira da Foz e teve como objetivo lembrar que o planeta Terra é a nossa Casa Comum e que também o Papa Francisco e a Igreja Católica têm consciência de que todos devemos ser chamados à consciência da gravidade da crise cultural e ecológica que vivemos e da necessidade de uma nova mentalidade e de novos hábitos. 

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 No ato estiveram presentes o Bispo D. Virgílio Antunes, os presidentes da Assembleia Municipal e Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes e José Duarte, respetivamente, o presidente da CDJP, o Juiz Conselheiro José dos Santos Cabral, os vereadores executivos, o Padre Carlos Noronha -pároco de Buarcos, a presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Rosa Baptista, o Diretor do Agrupamento de Escolas Figueira Mar, Pedro Mota Curto, entre várias entidades civis e religiosas. 

O presidente da CDJP manifestou o seu apreço pela colaboração do município na criação do Espaço, que considerou ser um “símbolo de justiça intergeracional” e uma forma de dizer “estejam atentos” ao espaço comum que é a Terra e que é “nossa responsabilidade”, ouvir o seu clamor. 

O presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes saudou e agradeceu a presença do Bispo de Coimbra e manifestou-se muito satisfeito com a cerimónia, que considerou “pequena, simbólica e bonita” e que é um sinal que a Igreja Católica dá, de “modo pioneiro” e com significado especial.

Pedro Santana Lopes lembrou que devemos cuidar do Planeta, “que está doente “e nos está a enviar um pedido de socorro. “Não podemos repetir comportamentos errados “, frisou o presidente da autarquia.

D. Virgílio Antunes lembrou que não era habitual tratar de questões ambientais no âmbito religioso, contudo com o Papa Francisco houve uma alteração, depois da Encíclica «Laudato Si» passaram a constar das preocupações da Igreja. 

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O Bispo de Coimbra, manifestou-se muito honrado com a criação do primeiro espaço ambiental. “Tem um significado muito grande “, pois “este momento há de perpetuar-se em muitas ações que vocês e os mais novos hão de desenvolver “, referiu o D. Virgílio Antunes. 

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