O empresário Manuel Serrão estava sob escuta da Polícia Judiciária do Porto, que o monitorizou nos últimos meses.
Na passada terça-feira, 19 de março, os inspetores desencadearam a ‘Operação Maestro’, para tentar fundamentar por documentos o que já suspeitavam: Manuel Serrão liderava um esquema criminoso com vista à obtenção de fundos europeus, adianta o Correio da Manhã.
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O empresário e Júlio Magalhães foram várias vezes apanhados nessas mesmas conversas, que já estão transcritas no processo, por decisão do juiz de instrução.
O comentador de televisão vendeu a casa em Matosinhos Sul a Júlio Magalhães e mudou-se para o Hotel Sheraton, no Porto. O custo do alojamento, mais de 370 mil euros, foi pago com o dinheiro que veio da Europa, através de faturação falsa que era emitida pelas suas múltiplas empresas.
O Ministério Público diz também que o jornalista Júlio Magalhães simulou serviços que não prestou a empresas lideradas por Manuel Serrão, para conseguir receber dinheiro.
A designer Katty Xiomara surge também na investigação ao desvio de fundos europeus. O seu nome aparece nos mandados emitidos pelo Ministério Público.
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