João Valente, um homem que acompanhou todas as diligências para encontrar a grávida da Murtosa, diz que a irmã gémea lhe terá pedido 1700 euros para pagar prestações.
Este homem relatou, ainda ao Correio da Manhã, que a família de Mónica Silva lhe levou de sua casa centenas de euros.
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O matutino recorda que foi no primeiro local de buscas, um poço na Murtosa, que João conheceu a família e rapidamente tornou-se próximo. Começou a ir almoçar e jantar fora com Sara. João garante mesmo que lhe transferiu 400 euros e que, a partir daí, a irmã gémea da grávida desaparecida desde outubro do ano passado foi sempre pedindo mais e mais dinheiro.
“Convidei a Sara e mais familiares para virem almoçar a minha casa. Combinámos ao início da tarde, mas demoraram a aparecer. Depois elas disseram-me para ir passear só com a Sara, que ela queria uma sessão de fotografias, e as restantes ficaram na minha habitação. Quando regressámos elas tinham deixado a porta entreaberta e o meu mealheiro, com centenas de euros, completamente vazio”.
Assim que regressou a casa, viu várias moedas espalhadas pela casa. Dirigiu-se ao local onde tinha o dinheiro e deparou-se com o mealheiro praticamente vazio.
A tia de Mónica, Filomena Silva, contou ao jornal que a “Sara está sempre a pedir dinheiro emprestado às pessoas”.
O Correio da Manhã tentou o contraditório com Sara Silva, mas esta não quis responder às perguntas da jornalista.
Mónica Silva está desaparecida desde 3 de outubro do ano passado e há um suspeito em prisão domiciliária, Fernando Valente.
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