Coimbra

Missa(l) eleitoral de domingo. A procissão vai no adro!

Notícias de Coimbra | 9 meses atrás em 03-03-2024

Antigos líderes partidários marcaram hoje presença nas campanhas do PSD, BE e CDU, e na comitiva do PS registou-se um incidente com um vaso arremessado, levando o líder socialista a pedir serenidade.

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Em dia de voto antecipado em mobilidade, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, exerceu o seu direito em Lisboa e pediu que se pondere o voto eletrónico, deixando também um apelo aos portugueses para não deixarem aumentar a abstenção.

Ao oitavo dia de campanha, o PS teve uma receção calorosa em Guimarães, como tem sido habitual com anteriores líderes socialistas nesta cidade, mas alguns dos seus apoiantes estiveram envolvidos num incidente: durante uma arruada, um homem atirou de uma varanda de um primeiro andar um vaso contra o desfile do PS, depois de ter inicialmente insultado e feito gestos obscenos aos militantes e simpatizantes socialistas, que lhe atiraram uma bandeira e um guarda-chuva.

Em reação a este incidente, o secretário-geral do PS defendeu que é fundamental haver serenidade e “respeito pela visão dos outros” em momento de campanha eleitoral, um dos “momentos altos da democracia”.

Antes, em Vila do Conde, o secretário-geral do PS defendeu que o excedente orçamental é para gastar com o povo e não com a banca e com as grandes empresas, numa crítica à direita.

“Conseguimos diminuir a nossa dívida e ter excedente [orçamental]. E a escolha que temos para fazer é se queremos gastar esse excedente com quem não precisa, com os bancos e com as maiores empresas, ou se queremos investir no povo, no Estado social, nos serviços públicos, nos nossos hospitais e escolas”, afirmou.

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Por sua vez, o presidente do PSD, Luís Montenegro, considerou, em Coimbra, que em resultado da governação do PS nos últimos oito anos “o Estado social atingiu o seu pior momento desde o 25 de Abril”.

O antigo vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes juntou-se à campanha da AD, em Coimbra, e dramatizou a importância de a coligação ficar em primeiro lugar nas eleições, avisando que, se perder, “haverá mais quatro anos de socialismo mais vincado”.

A AD contou também com a presença do antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, na Figueira da Foz, que acusou António Costa de descaramento pelas críticas que fez a ex-líderes do PSD, referindo que “nenhum se demitiu por peripécias passadas no seu gabinete”.

Em Castelo Branco, o presidente do Chega afirmou que se vier a existir uma “lei Ventura” gostaria que permitisse o confisco de bens ligados a suspeitas de corrupção e para limitar o direito de recurso nos processos judiciais.

Já o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, desvalorizou a sondagem que coloca aquele partido atrás do BE e CDU, e insistiu que o PS, que aparece à frente, tem de dizer se vai envolver o PCP numa solução governativa.

Em Lisboa, o antigo secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa surgiu na campanha da CDU para afirmar a importância de concretizar convergências e garantiu que não haverá qualquer dificuldade da parte dos comunistas para esse cenário.

Pela primeira vez desde a campanha oficial, a anterior líder, Catarina Martins, juntou-se à campanha bloquista e deixou críticas ao PS, pedindo força à esquerda para “abanar o barco”.

Intervindo a seguir, a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, destacou o papel da mulher, vincando que o seu partido representa “a força das mulheres em Portugal”.

A porta-voz do PAN esteve em Oeiras, onde afirmou que PS e PSD não são uma alternativa para o país, considerando que a maioria absoluta do Governo socialista foi uma oportunidade perdida e que a AD apresenta um revivalismo do passado.

Já o porta-voz do Livre salientou que as recentes governações à esquerda “deixaram satisfação”, nomeadamente a ‘geringonça’, ao contrário da direita que “traz más memórias”, e deixou também um apelo de combate ao voto útil.

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