Um arco-íris foi visto na noite de 25 de fevereiro, em Vila Real, Trás-os-Montes.
A imagem mostra o fenómeno luminoso que só pode ser observado quando a lua “se encontra nas costas do observador e exista chuva, chuvisco ou nevoeiro na direção observada”, segundo O Minho.
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Como acontece com o sol, os raios de luz lunar também “sofrem refração nas gotas de chuva, sendo o ângulo de refracção uma função do comprimento de onda da luz”.
Detalha ainda o IPMA que “após a refração, uma parte dos raios de luz sofre uma ou duas reflexões na face interna das gotas, e de seguida, uma segunda refração na direção do observador”.
“Desta forma, surgem grupos de arcos concêntricos com cores que vão do roxo ao vermelho. Se ocorrer uma única reflexão na face interna das gotas surge um arco-íris primário; se ocorrer uma dupla reflexão, então surge um arco-íris secundário”, acrescenta.
Sobre as cores, o Instituto deixa ainda a seguinte explicação: “O arco-íris primário tem o roxo no interior (raio de 40°) e o vermelho no exterior (raio de 42°); o arco-íris secundário, muito menos brilhante, tem o vermelho no interior (raio de 50°) e o roxo no exterior (raio de 54°). O arco-íris branco é um arco-íris primário, sendo constituído por uma faixa branca que aparece num alvo de nevoeiro ou neblina; tem em regra a orla exterior vermelha e a interior azulada”.
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