Economia

António Costa destaca que jovens licenciados e mestres podem requerer a partir de hoje prémio salarial

Notícias de Coimbra com Lusa | 10 meses atrás em 22-02-2024

O primeiro-ministro destacou que os jovens licenciados e mestres podem requerer a partir de hoje o pagamento do prémio salarial, no valor entre 697 e 1.500 euros, medida que foi aprovada no âmbito do Orçamento deste ano.

“A partir de hoje, os jovens trabalhadores residentes no país podem requerer o prémio salarial no ePortugal. A medida, que entrou em vigor com Orçamento do Estado para 2024, garante o pagamento anual de 697 euros ou 1.500 euros nos primeiros anos de trabalho de licenciados e mestres”, escreveu António Costa na sua conta na rede social X (antigo Twitter).

Em 29 de novembro do ano passado, o Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que criou um “prémio salarial” destinado a jovens que concluam a sua formação no ensino superior e fiquem a trabalhar em Portugal.

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“Com o duplo objetivo de recompensar o prosseguimento de estudos superiores e de incentivar os jovens mais qualificados a permanecerem no país, o Governo irá atribuir um incentivo aos jovens recém-diplomados no valor correspondente a um ano de propina por cada ano de trabalho declarado em Portugal”, referia-se no relatório que acompanhou a proposta de Orçamento para 2024.

De acordo com o executivo, esta medida tem um impacto orçamental de cerca de 215 milhões de euros e vai abranger cerca de 250 mil estudantes que concluíram este ano uma licenciatura, mestrado integrado ou mestrado em instituições de ensino superior públicas e privadas.

Os jovens terão direito à devolução do valor equivalente à propina ao longo de um período equivalente ao número de anos do curso, ou seja, até quatro anos para licenciados, até seis anos no caso de mestrados integrados e dois anos para mestrados.

A única condição é que, pelo menos, durante esse período estejam a trabalhar em Portugal.

“O valor máximo a devolver será de até 697 euros por cada ano de trabalho para as licenciaturas e mestrados integrados e de até 1.500 euros para os mestrados”, especifica-se no relatório.

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