Polícias

PS e PSD disponíveis para acordo com polícias mas Pedro Nuno avisa que “não se negoceia sob coação”

Notícias de Coimbra com Lusa | 9 meses atrás em 19-02-2024

Os líderes do PS e do PSD reiteraram hoje estar disponíveis para dialogar e chegar a um acordo sobre as reivindicações das forças de segurança após as eleições, mas Pedro Nuno Santos avisou que “não se negoceia sob coação”.

Centenas de polícias estão concentrados hoje à noite no Capitólio, em Lisboa, onde decorre o frente a frente televisivo entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, num protesto espontâneo que não estava autorizado.

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Vestidos de camisolas pretas e empunhando bandeiras de Portugal, os elementos da PSP e da GNR assobiam, batem palmas e gritam “polícias unidos jamais serão vencidos”, “vergonha”, “respeito” e “Portugal”, além de cantarem o hino nacional.

A comandante responsável pelo policiamento junto ao Capitólio disse à Lusa que a manifestação não estava autorizada e que os promotores vão ser identificados.

No arranque do debate, os dois líderes partidários foram questionados sobre qual a sua mensagem para as forças de segurança.

“A mensagem é muito direta; nós concordamos com a reivindicação que os policias portugueses tem relativamente a uma injustiça que foi criada por este Governo”, afirmou Luís Montenegro, reiterando que, “ato imediato” de um Governo que lidere, será iniciado um processo negocial “com vista a reparar esta injustiça”, numa referência ao suplemento de missão atribuído à Polícia Judiciária e que as restantes forças de segurança reclamam.

Já o secretário-geral do PS recordou que também ele já se reuniu com a plataforma que representa estes profissionais.

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“Considero importante que consigamos chegar a um acordo, as forças de segurança são fundamentais, mas quero deixar uma palavra de lamento”, disse, referindo-se, implicitamente, ao facto de a manifestação junto ao Capitólio não ter sido comunicada previamente às autoridades, como exige a lei.

O líder socialista considerou fundamental respeitar o “direito à manifestação, mas também o direito ao debate político”.

“Não se negoceia sob coação, temos disponibilidade total para chegar a um acordo, mas sempre no respeito pela legalidade”, avisou.

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