Coimbra

Coimbra regista crescimento da vespa asiática. Cuidado! Sapadores eliminaram 774 ninhos

Notícias de Coimbra | 10 meses atrás em 24-01-2024

No ano passado, foram intervencionados 774 ninhos de vespas asiáticas no concelho de Coimbra.

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Santo António dos Olivais, com 123 casos, e São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, com 113, foram as freguesias com maior número de casos registados. Já na UF de Santa Clara e Castelo Viegas foram registados 55 ninhos, na UF de Coimbra 43, na freguesia de Almalaguês igualmente 43, na UF de São Martinho de Árvore e Lamarosa 42 ninhos, na UF de  Assafarge e Antanhol 37, na UF de Eiras e São Paulo de Frades igualmente 37, na UF de Souselas e Botão 27, na UF de Trouxemil e Souselas 26, na freguesia de São Silvestre também 26, Ceira 25, São João do Campo 25, na UF de Antuzede e Vil de Matos 25, na UF de Ameal e Arzila 23, Cernache 22 e, por fim, com menor número de ninhos Torres do Mondego, com 14, e Brasfemes, com 11.

O vereador com o pelouro da Proteção Civil considera que “é importante realçar o trabalho feito pelos elementos da Companhia de Bombeiros Sapadores e, naturalmente, o número de ocorrências tidas no ano de 2023”. Carlos Matias Lopes adianta, ainda, que face ao aumento do número de avistamentos e ninhos intervencionados “está em ponderação alocar um elemento dos Sapadores Florestais e envolver os Bombeiros Voluntários no combate”.

O levantamento efetuado pelos Bombeiros Sapadores revela, ainda, que a localização dos ninhos se situa, na maioria dos casos, em árvores (464 ninhos) e com maior perigosidade em construções antrópicas (235 situações) e arbustos e no chão (18 casos). De referir, ainda, que em 2023 o número de pedidos de intervenção foi de 1117, sendo que alguns destes pedidos foram repetidos e outros confirmaram tratar-se de ninhos de outras espécies de vespas e/ou abelhas de mel. 

Depois da rápida evolução nos primeiros anos, como é indicado no relatório, o ano de 2019/2020 apresentou um significativo abrandamento no crescimento de reportes, deixando antever uma inversão de tendência. Observou-se no ano de 2020/2021 uma diminuição de 26,55% num total de 473 reportes (menos 171 que no ano anterior). “Perante estes números, foi elaborado um relatório que exaltava a estratégia seguida e aconselhava a continuação da sua implantação. Porém, na época de 2021/2022, viríamos a ser confrontados com números que contrariavam, fortemente, a inversão observada no ano transato”, indica o documento, sublinhando que, no combate à vespa asiática, há “muito que se tem de estudar para compreender este inseto que se instalou na paisagem e, cremos nós, para ficar”.

Os Bombeiros Sapadores recordam, ainda, que “a vespa velutina constitui um perigo para a segurança das populações e para a saúde pública devido à sua muito elevada agressividade. Este perigo é maximizado quando perturbadas nos ninhos, os quais são de grande dimensão e populosos, muito frequentemente construídos junto das zonas urbanas e periurbanas”, recomendando “que só pessoal especializado deva intervir na destruição de ninhos”. Desta forma, quem identificar um ninho de vespa asiática não deve interferir com o mesmo, mas sim contactar de imediato os serviços da Proteção Civil da Câmara Municipal.

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