Coimbra
Reforçada prevenção e controlo das infeções evitáveis durante o tempo frio
Teve lugar na Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) uma reunião de trabalho no âmbito do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas (PCTAE) – Módulo Inverno, que entrou em vigor no dia 1 de novembro.
O objetivo do encontro foi o de definir e preparar um conjunto de recomendações que as unidades de saúde da região devem prosseguir no âmbito da prevenção e controlo das infeções evitáveis durante o tempo frio.
De acordo com o presidente da ARSC, que promoveu esta reunião preparatória, é necessário, nesta altura, assegurar a execução de medidas de saúde pública com vista à prevenção, contenção e controle das infeções associadas aos cuidados de saúde.
Trata-se de medidas simples, como, entre outras, a higienização da mãos e o uso de máscaras cirúrgicas nos doentes sintomáticos, que são de extrema importância na prevenção de infeções, exemplifica José Tereso, que alude à importância de todos os serviços de saúde adotarem estratégias de aplicação das medidas, de acordo com as especificidades das instituições.
Neste sentido, o coordenador regional do Plano de Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência Microbiana, António Vieira, em articulação com o Departamento de Saúde Pública (DSP) da ARSC, está a prosseguir com um conjunto de orientações estratégicas para os agrupamentos de centros de saúde (ACES), unidades locais de saúde (ULS), hospitais e unidades de cuidados continuados integrados da região.
Nesta linha de atuação, também o DSP, com as respetivas unidades de Saúde Pública, vai incrementar ações nas unidades de saúde e de apoio social. José Tereso alude ao papel preponderante da interligação entre cuidados de saúde primários e as unidades hospitalares nesta altura, destacando que cada um deve não só garantir a ampla divulgação das medidas a implementar como promover o seu cumprimento.
“A partir de uma estratégia comum – generalizada aos cuidados continuados integrados, aos ACES, ULS e hospitais – é possível prevenir situações de gripe, prevenir as infeções respiratórias e outras e minimizar os riscos junto de utentes e populações em geral”, sublinha José Tereso.
Trata-se, em suma, adianta o presidente da ARSC, de implementar eficazmente medidas preconizadas nos planos de contingência de cada uma das unidades de saúde. C
onforme já divulgado pela ARSC, todas as unidades de saúde da região Centro tinham já elaborado, a 01 de outubro, o respetivo Plano de Contingência Específico adequado à sua realidade local, plano este estratégico para adequar, com eficácia, a resposta dos serviços às necessidades em benefício dos utentes e dos profissionais de saúde.
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