Cerca de meio milhar de elementos da PSP, GNR e Guarda Prisional realizaram na noite desta sexta-feira, 19 de janeiro, um cordão humano em Coimbra, que terminou com uma concentração na Praça da República, numa ação por salários mais dignos na profissão.
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A ação teve início pelas 20:00 com os vários elementos das forças de segurança a deslocarem-se da esquadra da PSP, do quartel da GNR e do Estabelecimento Prisional, acompanhados também por familiares, chegando à Praça da República por volta das 21:30, com velas acesas nas mãos.
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Depois de estarem concentrados na Praça da República, os militares, agentes da PSP e guardas prisionais ergueram as velas acesas e cantaram o hino nacional.
Esta ação foi criada de forma “espontânea”, com a mobilização a ter acontecido pelo “passa a palavra” e através das redes sociais, nota o PSP Orlando Machado, referindo que é “um convívio”.
“Esperemos que esta luz que cada um carrega ilumine a tutela”, reforça Orlando Machado.
Cláudia Gomes é guarda prisional e salienta que “nenhum jovem quer vir para as forças de segurança, com um salário de 970 euros”, por isso: “Queremos um ordenado digno”.
“Estamos a ser esquecidos. Teve de ser o nosso camarada Pedro Costa, com cinco anos de Polícia, a alertar a sociedade e o poder político para os problemas que estamos a viver”, recorda agente Arlindo Guerreiro.
“Nós queremos igualdade, porque o risco que eles [Polícia Judiciária] correm nós também o corremos”, frisa Fernando Couceiro.
Este agente da PSP diz que não vão desistir e que querem ser ouvidos.
Os elementos das forças de segurança têm exigido o mesmo tratamento que foi dado à PJ pelo Governo, que aprovou recentemente um diploma que regula a atribuição de um suplemento de regime especial de prestação de trabalho para os inspetores.
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