Região

Vila Nova de Poiares: Centro da caprinicultura quer ser associação para aumentar capacidade de resposta

Notícias de Coimbra com Lusa | 10 meses atrás em 17-01-2024

O Centro de Competências da Caprinicultura (CCC), com sede em Vila Nova de Poiares, pretende avançar para a constituição de uma associação, para ganhar autonomia e outra capacidade de resposta, afirmou o presidente da Câmara.

O CCC foi criado em 2017, num projeto liderado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, e conta com a participação de associações do setor, instituições do ensino superior e organismos do Estado.

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No final de dezembro de 2023, a Assembleia Municipal de Vila Nova de Poiares aprovou a proposta de constituição de uma associação para aquele centro de competências, que, de momento, não tem entidade jurídica própria, disse à agência Lusa o presidente daquele município do distrito de Coimbra, João Miguel Henriques.

Segundo o autarca, face à ausência de uma entidade jurídica própria, tem sido a Câmara a realizar grande parte das despesas, “ainda que muitas tenham sido financiadas a 100% pelo Ministério da Agricultura”.

“O Centro de Competências deve ser uma entidade com autonomia, que envolva todos os seus parceiros e associados e não estar dependente de uma entidade externa”, defendeu, sublinhando que a decisão de avançar para a constituição de uma associação foi acordada entre os diferentes agentes envolvidos.

Para João Miguel Henriques, a possibilidade de o CCC ter autonomia garante a capacidade de a entidade gerar fontes de receita próprias e propor candidaturas a fundos.

Outro dos objetivos passa por ter “técnicos a tempo inteiro, a trabalhar para o centro de competências”.

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“Com esta menor dependência de uma instituição, o Centro de Competências pode adquirir maior força e capacidade de resposta”.

Para o autarca, esta instituição assume um papel importante na defesa da caprinicultura e na definição das políticas necessárias para impulsionar um setor em dificuldades.

“A caprinicultura pode dinamizar a economia local, mas são necessários apoios, porque não é de momento uma atividade apelativa para os seus produtores. Há muitas exigências para manter um rebanho para que seja sustentável e é preciso que haja aqui um apoio muito significativo por parte de quem tutela a área”, afirmou.

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