Coimbra
Vereador e antigo Director Municipal acusados de ajudarem grupo CUF
Começou hoje, 28 de outubro, no Tribunal Judicial de Coimbra, o julgamento de Paulo Leitão, Presidente da Concelhia de Coimbra do PSD e Vereador da Câmara Municipal de Coimbra (CMC).
O social democrata, que passou da siatuação para a oposição, responde por alegados actos cometidos no decorrer do anterior mandato, quando era vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra
É acusado do crime de prevaricação e falsificação de documento, em co-autoria com Magalhães Cardoso, que na altura era Director Municipal de Administração do Território na CMC.
A acusação está relacionada com a construção do edifício da Innovnano, que pertence ao Grupo CUF, no iParque, empresa que não esperou pelo licenciamento para começar a edificar, facto que foi ignorado pela autarquia, que não procedeu ao necessário embargo da obra, apesar da ilegalidade ter sido detectada pela fiscalização municipal,
Recordamos que, em Setembro de 2011, se registou uma derrocada da estrutura do prédio, na altura em que os trabalhadores procediam ao enchimento da estrutura, o que provocou dois feridos.
Para além de Paulo Jorge Leitão de Carvalho e de António José de Magalhães Cardoso, são ainda acusados
Para além de Paulo Jorge Leitão de Carvalho e de António José de Magalhães Cardoso, são ainda acusado (de falsificação de documento) André Cabral Corte-Real de Albuquerque (gestor da empresa) e a Inonovnano – Materiais Avançados S.A.
Hoje, no início da audiência, questionados pelo colectivo de juízes sobre se desejavam falar, Leitão e Magalhães optaram por se remeter ao silêncio, mas admitem que possam vir a prestar declarações durante as próximas sessões.
O primeiro dia ficou assim reservado para ouvir duas testemunhas, funcionários da CMC, bem como e Norberto Pires, o anterior presidente do Conselho de Administração do iParque.
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