Política
Iniciativa Liberal diz que país deve apostar na inovação e em soluções de valor acrescentado
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, defendeu hoje que o país deve apostar na inovação e no desenvolvimento de soluções que tragam valor acrescentado às empresas que operam em Portugal.
“Os dados fundamentais que retiro desta conversa são precisamente ideias claras sobre a necessidade de inovação no país, de desenvolvimento de apostas em soluções que permitam aumentar o valor acrescentado das empresas que operam em Portugal, referiu.
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O líder da IL reuniu durante a manhã de hoje, em Coimbra, com o presidente do Instituto Pedro Nunes, seguindo depois para um encontro com a direção geral da Associação Académica de Coimbra.
À entrada do Instituto Pedro Nunes, uma instituição privada sem fins lucrativos, que promove a inovação e a transferência de tecnologia, estabelecendo a ligação entre o meio científico e tecnológico e o tecido produtivo, Rui Rocha sublinhou que a promoção da inovação reflete-se na própria riqueza produzida no país e, consequentemente, também nas pessoas.
O líder da IL deu como exemplo as remunerações pagas por empresas que cresceram no universo do Instituto Pedro Nunes e que “pagam bem acima do que é o salário médio bruto dos portugueses”, que “infelizmente é baixo”.
“Este é o desafio da Iniciativa Liberal: o desafio da inovação a da aposta no crescimento, na aposta em empresas que trazem riqueza para o país. Isso é muito bom para todos e, sobretudo, muito bom para um país de salários baixos, em que temos que aumentar os salários”, sustentou.
Aos jornalistas disse ainda estar muito preocupado com os dados da emigração jovem e a perda de qualificações que o país está a registar.
“É precisamente com essa inovação, com esse crescimento, que nós podemos dizer aos jovens portugueses que têm futuro em Portugal”, acrescentou.
Rui Rocha reiterou também a necessidade de se baixarem impostos para as empresas, uma vez que considera que o atual modelo de IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas) diz às empresas para não crescerem.
“É um IRC, que pune o crescimento, aumentando os impostos. Nós queremos precisamente dizer o contrário, queremos dizer às empresas, sejam elas portuguesas, sejam aquelas estrangeiras, que se podem instalar em Portugal, que venham que temos um quadro fiscal amigável e que permite às empresas crescerem e desenvolverem a sua atividade”, concluiu.
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