A antiga vereadora da câmara de Coimbra, Maria João Castelo-Branco, comunicou esta sexta-feira, 12 de janeiro, a sua desfiliação do PSD por não reconhecer na atual liderança “a ideologia dos seus fundadores”.
A saída, de acordo com a advogada, deve-se ao facto de “não reconhecer no atual Partido Social Democrata, a ideologia dos seus fundadores Francisco Sá Carneiro e António Barbosa de Melo, entre outros homens e mulheres de princípios e valores da democracia social”.
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Segundo a carta dirigida ao presidente Luís Montenegro, e a que o Notícias de Coimbra teve acesso, a saída dos social-democratas não termina a “ligação afetiva e umbilicar de mais de 40 anos de vida”.
“Mantenho, com certeza, a minha cidadania ativa e participação social, o meu lugar de espetadora política comprometida, citando Raymond Aron, o intelectual não recusa comprometer se e, no dia em que participa na acção, aceita-a na sua dureza”, refere.
Maria João Castelo-Branco é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Fevereiro de 1988 e pós-graduada em “Protecção de Menores e Direito da Família” e “Direito Biomédico” pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Exerce advocacia desde 1989, em particular nas áreas de Direito Civil, Direito do Trabalho, Direito da Família e de Menores. Entre 2009 e 2013, foi eleita vereadora da Câmara Municipal de Coimbra sob a liderança de Carlos Encarnação.
Recorde-se que, esta semana, a secção de Coimbra “perdeu” o militante António Maló de Abreu. O atual deputado anunciou que deixou de se rever “na estratégia da direção do partido e na inação da liderança da bancada, nomeadamente quanto às comunidades portuguesas”.
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