Política

Comissão Nacional do PS vai eleger a sua direção em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 12 meses atrás em 10-01-2024

O PS mudou de Lisboa para Coimbra a reunião da sua Comissão Nacional que irá eleger no sábado o Secretariado, o órgão de direção liderado pelo secretário-geral, Pedro Nuno Santos, e a Comissão Política.

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Inicialmente, a reunião da nova Comissão Nacional, eleita domingo passado em congresso, estava para se realizar no Parque das Nações, em Lisboa, mas, segundo fonte socialista, foi decidido na terça-feira à noite transferi-la para Coimbra, com início previsto às 10:30 de sábado.

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De acordo com a convocatória, assinada pelo presidente deste partido, Carlos César, a intervenção de Pedro Nuno Santos, no ponto dedicado à análise da situação política, será aberta à comunicação social, estando prevista para as 11:10.

Cinco minutos antes, segundo a ordem de trabalhos, abre a votação “via sistema digital por telemóvel para a Comissão Política Nacional e o Secretariado Nacional, que se prolongará por duas horas”.

A composição da Comissão Nacional do PS foi acordada entre o secretário-geral, Pedro Nuno Santos, e os candidatos derrotados na corrida à liderança dos socialistas às eleições diretas internas de 15 e 16 de dezembro: O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e o dirigente Daniel Adrião. Por esse acordo, José Luís Carneiro indicou 35% dos 251 efetivos deste órgão e Daniel Adrião quatro membros.

Para a Comissão Política do PS, Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro e Daniel Adrião acordaram a mesma percentagem de repartição na distribuição dos 65 lugares efetivos deste órgão, razão pela qual, no sábado, haverá novamente uma lista única de candidatos.

Já a composição da equipa do Secretariado Nacional do PS, o órgão executivo deste partido, é da responsabilidade do líder do partido.

Ao contrário do que tem acontecido desde 2016 no PS, segundo fonte socialista, desta vez não será eleita a Comissão Permanente, com o lugar de secretário-adjunto. Como o líder partidário não é primeiro-ministro, ou sequer membro do Governo, considera-se desnecessária a existência de uma Comissão Permanente coordenada por um secretário-geral adjunto.

A equipa de Pedro Nuno Santos já indiciou que o atual secretário-geral adjunto, João Torres, vai ser o diretor de campanha do PS nas próximas eleições legislativas.

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