Política
A nossa Marta Temido aposta todas as Moedas em Lisboa
A presidente da Concelhia do PS de Lisboa, Marta Temido e a cabeça criticou hoje a gestão de Carlos Moedas na capital e apontou-a como exemplo do “triste efeito da governação” que a direita quer fazer no conjunto do país.
Numa intervenção na sessão de abertura do 24.º Congresso Nacional do PS, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), a deputada eleita por Coimbra deu a todos as boas-vindas à cidade de Lisboa onde defendeu que “a governação autárquica do PS gravou a marca de políticas progressistas e de uma visão humanista”.
Em seguida, a ex-ministra da Saúde, que se tornou militante do PS em 2021, criticou a atual gestão camarária de Carlos Moedas, considerando que Lisboa “revela hoje na evidente degradação do seu funcionamento o triste efeito da governação da direita” e “espelha bem a curteza dos propósitos dessa governação que afirma pretender fazer no país o que diz ter feito na capital: derrotar o socialismo”.
O 24.º Congresso Nacional do PS vai eleger os novos órgãos nacionais do partidos, depois das eleições diretas de 15 e 16 de dezembro, em que Pedro Nuno Santos foi eleito secretário-geral, com 61% dos votos, contra José Luís Carneiro, que teve 37%, e Daniel Adrião, que teve 1%.
Este processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa do cargo primeiro-ministro, em 07 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e dois dias depois anunciou ao país a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março.
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