Coimbra
“Dom Quixote de Coimbra” regressa ao palco para celebrar os 30 anos do Teatrão
“Dom Quixote (de Coimbra)” regressa quinta-feira ao palco do Teatrão, montado numa Famel, para encetar uma procura por Dulcineia, entre o lugar imaginário de La Mancha e o Rio Mondego, com a companhia de Sancho Pança.
De acordo com a diretora do Teatrão, Isabel Craveiro, o espetáculo mais visto de sempre desta companhia de teatro da cidade de Coimbra regressa ao início da noite de quinta-feira, contando com novas sessões a 06, 07 e 13 janeiro para o público em geral.
Contará ainda com sessões para escolas nos dias 05, de 09 a 12 e 23 de janeiro, bem como a 02 de fevereiro.
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A partir da obra de Cervantes, com excertos das versões de António José da Silva, Monteiro Lobato, Yevgeni Shvarts e Orson Welles, “Dom Quixote (de Coimbra)” teve a sua criação em 2009, uma nova versão em 2016, sendo agora reposto com uma nova fórmula para a celebrar os 30 anos da companhia.
Durante um ensaio hoje à tarde, o cavaleiro andante mais despassarado de todos chegou vestido de motoqueiro e com o casaco do avesso, montado numa motorizada Famel, fazendo-se acompanhar do fiel Sancho Pança, com a sua bicicleta BMX.
Dom Quixote com indumentária dos tempos modernos, onde para além dos livros, conta com uma televisão e um rádio, decide partir para várias aventuras, na procura da sua idealizada Dulcineia.
O espetáculo, com cerca de 75 minutos, é marcado por humor e interação com o público, que quase é convidado para fazer parte da viagem que vai do século XVI ao XXI, entre o lugar imaginário de La Mancha, vários lugares do Mondego e até à Guiné.
A aventura inclui a Governanta e a Sobrinha, que encarnam várias personagens ao logo de mais de uma hora de batalhas, desafios e adversidades, sugeridas pelo que Dom Quixote ia lendo nos livros.
O último devaneio leva-o a sonhar com a ida à lua, até que a sua mente volte a retirar-se para um lugar secreto, onde percebe que afinal já não existem cavaleiros andantes.
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