Mónica Silva está desaparecida há exatamente três meses, sem se saber do seu paradeiro. A PJ acredita que a mulher, de 33 anos, que estava grávida de sete meses quando desapareceu da Murtosa, foi assassinada no dia em que foi vista pela última vez, a 3 de outubro.
Por isso, a 15 de novembro, avançou para a detenção de Fernando Valente, empresário local que seria o pai do bebé, por homicídio qualificado, profanação de cadáver e aborto agravado.
Mónica terá ido ao encontro dele nessa noite, para mostrar as ecografias. A grávida deixa ainda dois filhos de 11 e 14 anos. A família é da mesma convicção que as autoridades – foi Fernando a matá-la – e desespera com a falta de desenvolvimentos e do corpo.
As pistas têm sido muitas. Uma das mais recentes é uma mensagem da madrugada do dia 4 de outubro.
Foi enviada pela rede social Facebook, do telefone de Mónica, para um homem a quem devia dinheiro: “Não me ameace mais, vou pagar o que lhe devo”.
A PJ descartou porque não existia, no histórico das mensagens, qualquer tipo de mensagens ameaçadoras. “Fiquei surpreendido, não entendi o teor da mensagem. Nunca enviei nenhuma ameaça e nunca a Mónica Silva escreveu algo do género”, revelou o homem, que preferiu manter-se no anonimato.
“Fiquei incomodado com essa situação, disponibilizei o meu telemóvel de imediato à PJ para verificarem o que quisessem”, referiu ao Correio da Manhã.
A PJ e a família já realizaram buscas pelo cadáver em vários locais.
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