Coimbra

Joan Busquets já conhece as propostas de alteração para a futura Estação de Coimbra

António Alves | 11 meses atrás em 18-12-2023

O arquiteto catalão Joan Busquets já tem na sua posse as propostas apresentadas pela população relativamente ao projeto da futura Estação de Coimbra. Ao todo, foram entregues 27 sugestões, mas apenas algumas delas dizem respeito a este projeto. Na prática, e se forem adequadas, já vão constar na maquete que será apresentada no início de 2024.

No relatório, dado a conhecer na reunião do executivo desta segunda-feira 18 de dezembro, são divulgadas as propostas exequíveis no âmbito deste projeto e aqueles que são alheios a este Plano de Pormenor da Estação de Coimbra. Para a vereadora Ana Bastos, o número de indicações dadas permitem ao executivo reconhecer que este é um tema do agrado da população.

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Na entrevista ao Notícias de Coimbra, a autarca disse que uma boa parte das sugestões já estavam contempladas no plano, “na medida em que fazem parte dos conteúdos programáticos e com os objetivos gerais estabelecidos”.

Se algumas das questões devem ser feitas no âmbito do projeto da Alta Velocidade, existem outras “antagónicas entre si, pois umas defendem a nova ponte sobre o Mondego e outras que defendem o contrário”.

Recorde-se que foi a ligação em Alta Velocidade que motivou esta alteração da proposta inicial prevista para a atual estação de Coimbra-B e que apenas contemplava a inserção do Sistema de Mobilidade do Mondego. O objetivo é que, no final, surja uma estação de que a cidade e a região “se possa orgulhar”.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com Ana Bastos

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Do lado da oposição, o vereador socialista José Dias considerou importante o número de contributos dados no âmbito deste projeto que engloba a Alta Velocidade, Metrobus, SMTUC e mobilidade suave. “Este não é um projeto estanque e que vai ter alguma evolução ao longo do tempo”, afirmou.

Sobre as dúvidas suscitadas, o autarca lembrou que é importante ter em conta as viabilidades ambientais e técnicas do projeto, sendo necessário que o executivo e a cidade se debruçem sobre outros estudos que estão a ser desenvolvidos. “A preocupação central das sugestões apresentadas passa pelo viaduto sobre o Mondego que está em estudo para o IC2”, afirmou, reconhecendo a necessidade de ser estudada a melhor opção e que tenha o menor impacto ambiental.

Veja o Direto Notícias de Coimbra com José Dias

Concluído este processo, está prevista uma nova discussão pública, “formalmente obrigatória”, que precede a versão final do plano. As obras, se tudo correr como o previsto, terão início apenas em 2026 e deverão durar, pelo menos, dois anos.

A proposta, conhecida em maio de 2023 durante uma sessão de discussão pública, prevê que a futura estação tenha um cariz urbano. Fundamental para a concretização desse objetivo será a construção de uma nova ponte sobre o Mondego, o que permitirá o nascimento de uma alameda [na zona da Casa do Sal que ligue a avenida Fernão de Magalhães a Coimbra-B] com árvores no meio e que permitirá abrir aquela zona à cidade e criar a ligação entre a Baixa e a futura estação.

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