Coimbra
ITAP recebe 90 000 para “dar aulas” a trabalhadores da câmara e juntas de Coimbra
A proposta de celebração de um contrato-programa, com a duração de três meses, para delegação de competências com a Prodeso, entidade proprietária do Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra (ITAP), na área da formação de assistentes operacionais, vai ser debatida na reunião de Câmara dia 11 de dezembro.
O objetivo é sublinhar a importância estratégica para o Município da capacitação, da qualificação e da formação ao longo da vida dos recursos humanos afetos ao Município e às Juntas de Freguesia e Uniões de Freguesias (UF), assim como maximizar os recursos de formação da empresa municipal proprietária do ITAP.
A informação dos serviços municipais destaca que a Prodeso “tem por missão prestar um serviço de excelência, focado na Educação, na Formação e na Qualificação Profissionais de jovens e adultos, atenta à diversidade e individualidade de cada pessoa, proporcionando-lhes a aquisição de saberes e de competências que lhes permitam uma integração sociocultural e profissional com sucesso, capazes de atuar como agentes de mudança, com vista à modernização e desenvolvimento do tecido económico da região”. E, por sua vez, o Município tem como objetivo “promover a qualificação e a capacitação dos trabalhadores do Município, assegurando desta forma a sua responsabilidade social”.
Nesse sentido, o Município de Coimbra e a Prodeso “demonstram um alinhamento de objetivos que justifica uma colaboração entre ambas nestes domínios, designadamente em termos de delegação de competências” nesta área.
O contrato-programa proposto, no valor de 90 mil euros, vai ter a duração de três meses e será seguido de um relatório de execução, “abrindo caminho, caso haja interesses de ambas as partes, da possibilidade de um novo contrato-programa”, explica a informação municipal, justificando ainda a existência de “lacunas em outras áreas de formação e para outras categorias/ carreiras profissionais, estando previstos a concretização de objetivos estratégicos mais ambiciosos”.
A formação e a capacitação dos trabalhadores do Município de Coimbra, bem como das Juntas e UF “é uma formação adaptada e ajustada às reais necessidades, tendo por base o diagnóstico, que pressupõe a colaboração tanto dos trabalhadores como dos dirigentes e chefias”, acrescenta o mesmo documento.
Segundo a proposta, o contrato-programa vai ter dois pontos centrais. O primeiro passa pelo “diagnóstico de necessidades de formação dos Assistentes Operacionais do Município e das Juntas e UF” e o segundo é relativo ao reforço das competências dos trabalhadores do Município e das Juntas e UF.
Para esta proposta, importa sublinhar que foram auscultados e tidos em conta os contributos dos presidentes das Juntas e UF, bem como dos representantes das forças políticas, com assento na Assembleia Municipal.
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