Crimes
“Não sou capaz de a encontrar morta”. Buscas por grávida arrancam na Ria de Aveiro mas irmão não irá mergulhar
Imagem: Redes sociais
“Não sou capaz de a encontrar morta. Quero recordá-la com vida” – é assim que o irmão de Mónica Silva, a grávida desaparecida na Murtosa, conta que não irá mergulhar por receio do que poderá encontrar na Ria de Aveiro.
As buscas subaquáticas têm previsão para começar esta quarta-feira, dia 6 de dezembro. A família, que não desiste de encontrar o corpo da mulher, decidiu realizar novas operações.
Inicialmente seria o irmão de Mónica, António Silva, que iria, com outros mergulhadores profissionais e com as autoridades competentes, coordenar a operação. No entanto, a mãe de Mónica disse que o filho “não está bem psicologicamente” e que, por isso, já não vai coordenar a operação, mas antes uma empresa especializada contratada pela família, pode ler-se no Correio da Manhã.
“O António não tem coragem e tem medo do que poderia encontrar”, diz a progenitora, acrescentando que o filho “tem algum receio que ao encontrar o corpo guardasse para sempre aquela memória”.
As buscas vão iniciar-se primeiro através de uma sonda e só depois se vão proceder aos mergulhos.
Todos os mergulhadores que entrarem na ria têm que ser profissionais e serão acompanhados por embarcações de apoio e pela Polícia Marítima que irá acompanhar as operações e fazer um perímetro de segurança, conta a notícia.
Caso o corpo seja descoberto terá que ser acionada a polícia forense para fazer o resgate do cadáver.
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