A morte da grávida desaparecida na Murtosa, não é a primeira tragédia a assolar a família de Fernando Valente.
Segundo o Correio da Manhã, em 2004, “um trabalhador morreu soterrado numa obra pública, muito perto da florista da qual é proprietária a mãe do ex-namorado de Mónica Silva”.
Os familiares da vítima, António Bastos, de 45 anos, alegam ter sido uma máquina a provocar o colapso da vala e que era o principal suspeito, no caso da Murtosa, nessa altura muito jovem, que manobrava a retroescavadora.
Quase vinte anos depois, a família da vítima ainda vive presa naquele fatídico dia. “A viúva não esconde a dor e a revolta. Até porque duas crianças, de 3 e 10 anos, foram forçadas a crescer sem pai e a viveram muitas dificuldades, que duram até hoje”, pode ler-se.
A família de Fernando Valente viria a ser condenada a pagar uma indemnização de mais de 200 mil euros, mas foi o Estado que acabou por substituir os arguidos e pagar esse valor. Nessa altura, toda a fortuna dos pais passou para o nome do filho, agora em prisão preventiva por homicídio qualificado, aborto agravado e profanação e ocultação do cadáver de Mónica.
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