Crimes
“500 euros por Mónica viva”. Foi o pedido de resgate que fizeram à irmã de grávida desaparecida
Imagem: Redes sociais
A irmã gémea de Mónica, Sara Silva, recorda a tentativa de extorsão que recebeu através de mensagens recebidas pouco tempo depois da familiar ter desaparecido.
Alguém ligou e mandou mensagens a dar conta que estava com a grávida. “Ligaram para mim de noite, à uma e tal da manhã, mandaram-me ir ter com ele porque tinha a minha irmã e queria dinheiro e se eu não desse deixava-a morrer. Pedi uma foto a comprovar se era ela e mandou uma de costas e depois deixou de falar”, afirma.
“A vida de Mónica por 500 euros” – foi uma das mensagens enviadas por um alegado raptor. Era exigido o pagamento, no próprio dia, que podia ser feito duas vezes, ou seja 250 euros de cada vez.
A família tentou, mas nao conseguiu realizar a transferência.
A pessoa por detrás do ecrã enviou uma foto, sem ser perceptível se se trata de Mónica. Afirmou que não ia enviar uma imagem com a cara da grávida e disse para “resolver com Fernando”.
Sara Silva afirma que o número de telemóvel era brasileiro. As autoridades alertaram a irmã gémea que poderia tratar-se de uma burla.
Recorde-se que foram apontados dois novos suspeitos no caso da grávida desaparecida na Murtosa. São “brasileiros” e trabalhavam com Fernando Valente, ex- principal suspeito do crime, e com o pai deste.
A família da mulher contou ao Correio da Manhã, que “estas duas pessoas deixaram de ser vistas logo após o desaparecimento da grávida”, tendo estado “numa das habitações do pai” de Fernando Valente.
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