Quase dois meses depois e não se sabe onde está Mónica Silva, a grávida que desapareceu na Murtosa no início de outubro.
Pela primeira vez, Alfredo Silva, pai de Mónica, falou sobre o que sente em torno do caso da filha. “Torna-se complicado encontrar a Mónica com vida, que é o que mais queria”, começa por dizer numa entrevista ao Análise Criminal, no programa da Casa Feliz, da SIC. “Sempre que temos uma pista ficamos com a esperança de que esteja lá”, continua.
O homem elogiou o trabalho que tem vindo a ser feito pelas autoridades. “Acho que a Polícia Judiciária está a fazer um bom trabalho, acho que vai continuar”.
Também contou como os netos estão a lidar com a situação. “O mais velho já está a ficar mais mentalizado de que poderá ser encontrada sem vida”, diz. “O corpo é essencial para mim e para os meus netos, para nos tranquilizar”, afirmou.
O pai contou ainda que ouviu, no dia 1 de outubro, a filha ao telefone com o principal suspeito e que falou com a filha no dia em que desapareceu. “Ligámos à Mónica por volta das 22:00 e ela disse que estava tudo bem. Sei que ligou também para o filho e a partir daí não sabemos mais nada”, explicou.
Revelou ainda como é que se iria chamar o neto. “O menino ia chamar-se Gonçalo Augusto”. “Roubaram-me a filha, roubaram o meu neto e deixaram dois netos desamparados. Os meus meninos vão ficar sem a mãe”, concluiu.
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