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Duas dezenas de instrumentistas clássicos em festival de Coimbra
Duas dezenas de instrumentalistas clássicos vão marcar presença no Festival “À Corda Cello Sessions”, que arranca no sábado e irá decorrer até março do próximo ano, em vários espaços emblemáticos da cidade de Coimbra, revelou hoje a organização.
De acordo com o diretor da Fundação Inatel de Coimbra, Bruno Paixão, o Festival “À Corda Cello Sessions” promete trazer à cidade conimbricense talentosos instrumentalistas de várias países, mas especialmente nacionais.
“O violoncelo é o instrumento residente, mas conjuga-se com outros instrumentos. Acrescentamos às sonoridades a guitarra”, descreveu em conferência de imprensa, que decorreu ao final da manhã, no Colégio da Trindade, em Coimbra.
Nesta ocasião, Bruno Paixão revelou que o festival anual, que nasceu em 2020, no período de pandemia, tem como grande novidade para esta edição a sua extensão no tempo.
“Irá decorrer até março do próximo ano. É uma dilatação experimental, que permite uma programação mais heterogénea”, sustentou.
Para a quarta edição do festival estão previstos cerca de dez espetáculos, “a anunciar oportunamente”, e que irão decorrer em vários espaços emblemáticos da cidade de Coimbra, com entrada livre, embora sujeita a marcação.
Ao todo marcarão presença, até março de 2014, duas dezenas de instrumentistas clássicos, mas com pendor contemporâneo, e música diversa, com a curadoria do violoncelista Tiago Anjinho.
O primeiro concerto do festival, intitulado “Uma volta ao Cello em 60 minutos” terá lugar no próximo sábado, pelas 11:00, no Colégio da Trindade, um edifício do século XVI.
Segundo Tiago Anjinho, o concerto de abertura será constituído por três partes, que “prometem fazer uma viagem ao longo da história da música, tendo o violoncelo como base”.
O espetáculo começa “pelo Barroco, com o violoncelo a fazer o que o órgão fazia na altura”, uma segunda parte “remete-nos para cerca de 300 anos depois” e termina nos dias de hoje, numa vertente mais contemporânea, com a guitarra portuguesa.
“Vamos tocar temas em que retiramos o cantor e substituímo-lo pelo violoncelo, com a canção de Coimbra. É uma viagem no tempo, do Barroco aos dias de hoje, que termina com a canção de Coimbra”, destacou.
No seu entender, este concerto será uma espécie de ‘spoiler’ do que vai acontecer no festival “À Corda Cello Sessions”, que irá decorrer até março de 2024.
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