Cinema
“Cidade Rabat”, de Susana Nobre, vence Grande Prémio “Cidade de Coimbra”
O mais recente filme da realizadora Susana Nobre, “Cidade Rabat”, é o vencedor do Grande Prémio “Cidade de Coimbra” atribuído pelo festival Caminhos do Cinema Português. Distinção é entregue esta noite na Sala D. Afonso Henriques no Convento São Francisco em Coimbra.
Esta produção retrata a história de Helena, interpretada pela atriz Raquel Castro, uma mulher de 40 anos que acabou de perder a mãe. A estreia mundial teve lugar na 73ª edição do Festival de Cinema de Berlim e, mais tarde, foi exibido no IndieLisboa 2023. “Cidade Rabat” conquistou ainda o Prémio de Melhor Argumento Original para Susana Nobre.
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O Júri Caminhos, constituído por Cláudia Marques Santos, Daniel Ribas, João Vintém, Mónica Santos e Roberto Faustino, escolheu ainda “Corpos Cintilantes”, de Inês Teixeira, para receber Prémio “Turismo do Centro” – Melhor Ficção. “Dildotectónica”, de Tomás Paula Marques, “Quase Me Lembro”, de Dimitri Mihajlovic e Miguel Lima, e Rúben Simões | Vadio, de Simão Cayatte, venceram, respetivamente, o Prémio de Melhor Documentário, Prémio União das Freguesias de Coimbra Melhor Animação e Prémio FSS – Revelação.
Na categoria dos Prémios Técnico-Artísticos, o filme “Great Yarmouth – Provisional Figures” arrecadou os prémios de interpretação individual e secundária para os atores Beatriz Batarda e Romeu Runa.
Simon Smith e Jonathan Darch irão receber o Prémio da Melhor Banda Sonora Original para o filme “De Imperio”, enquanto Laura Gama Martins conquistou a Melhor Caraterização para a produção “Entre a Luz e o Nada”.
Os restantes prémios nesta categoria são os seguintes: Melhor Cartaz para Igor Gonçalves, André Pinto no filme “Cul-De-Sac”; Melhor Direcção Artística para Ricardo Preto em “Não Sou Nada”; Melhor Fotografia para Leonor Teles no filme “BAAN”; Melhor Guarda-Roupa para Cátia Cartaxo, Alexander David, Joana Lages e Pedro Vaz Simões no filme “A Primeira Idade”; Melhor Montagem para Teresa Font em “Vadio”; Melhor Realização para Basil da Cunha pelo filme “2720” e Melhor Som cabe a Rafael Cardoso pelo filme “Pátio Do Carrasco”.
Os membros da Federação Internacional de Críticos de Cinema – Chiara Spagnoli Gabardi, Janet Bariş e Rui Tendinha – elegeram o filme “”O Bêbado”, de André Marques, para receber o Prémio FIPRESCI.
No Festival “Caminhos do Cinema Português”, que decorreu em salas de Coimbra, Penacova e Mealhada, foram ainda escolhidos os vencedores da Seleção Ensaios. O Júri Ensaios, constituído por Ana Fonseca, Luís Apolinário e Miguel Dores, elegeu “Mum”, de Siddhant Sarin, e “Memórias de Pau-preto e Marfim”, de Inês Costa, para receberem o Prémio para Melhor Ensaio Nacional e Prémio para Melhor Ensaio Nacional de Animação.
O Júri Universitário, composto por Bruno Lopes Oliveira, José Pedro Keating e Sofia Martins, reconheceu em “Daydreaming So Vividly About Our Spanish Holidays”, de Christian Avilés, para conquistar o Prémio Universidade de Coimbra para Melhor Filme da Seleção Ensaios. Nesta distinção, “Défilement”, de Francisca Daniela Silva Miranda, conquistou a Menção Honrosa do Prémio Universidade de Coimbra.
O Prémio CISION para Melhor Filme Outros Olhares vai ser entregue a Sandro Aguilar pelo filme “Exotic Words Drifted“, com “Onde está Pessoa?”, de Leonor Areal, a ver-lhe atribuída a Menção Honrosa nesta categoria. O júri “Outros Olhares” é composto por Álvaro Romão, Carlos Natálio e Patrícia Serqueira Brás.
Na listagem enviada pela organização, não foi indicado o vencedor do Prémio do Público “Crisótubos”. Uma distinção transversal a todas as seleções competitivas, sendo atribuído mediante o escrutínio e o cálculo da média aritmética ponderada expressa pelos espetadores.
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