Crimes

Procurador “não tem dúvidas” que madrasta de Joana Amaral Dias “deve ser condenada”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 ano atrás em 30-10-2023

A madrasta de Joana Amaral Dias, Susana Quintas, está a ser julgada por ser suspeita de ter tentado envenenado o pai da psicóloga, pois conhecia as possíveis consequências que a administração de um medicamento em excesso.

Segundo o Correio da Manhã, o procurador refere não ter dúvidas que a mulher deve ser condenada. “Fala numa pena não privativa da liberdade”, ou seja, uma “pena de prisão suspensa”.

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Susana Quintas está “acusada de sete crimes de ofensa à integridade física”, isto porque, terá dado “medicação em excesso ao marido“, isto é, Carlos Amaral Dias “terá sido envenenado pelo menos sete vezes”, refere o jornal.

O tribunal vai marcar uma data para conhecer a decisão final.

Recorde-se que a mulher dava-lhe um remédio utilizado para a esquizofrenia. O documento, a que a Sábado teve acesso, cita uma antiga empregada que garantiu que a companheira lhe entregou um frasco com a indicação que devia colocar “cinco gotas no café” , medicamento prescrito pelos médicos mas que “ele não podia saber”, adianta.

Mais tarde, mandou aumentar a dose para “8 a 10 gotas, o que a empregada se negou a fazer”. Foi aqui que alertou os filhos do patrão para o estado em que o homem ficava, sobretudo após o fim de semana, que coincidia com as suas folgas e também com a ausência da secretária pessoal do psicanalista e do motorista. “Na altura foi um choque. Não se pode drogar as pessoas às escondidas”, afirmou a comentadora da TVI no “Dois às Dez” à revista. “É ilegal e antiético”, reiterou.

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