Coimbra
Clio que “aterrou” nas Monumentais dá mais uma volta e vai parar à República!
O “famoso” Renault Clio que desceu, a 1 de outubro, três lanços das Escadas Monumentais, em Coimbra, já tem novo dono.
João Gouveia, do café Moçambique, sito na Praça da República, divulgou no seu perfil do Facebook, a 28 de outubro, que o negócio “já é oficial!”. “O Café Moçambique é o feliz proprietário do famoso Clio das Monumentais, que dentro de dias estará cá em exposição e para usufruto de todos”.
O Notícias de Coimbra contactou João Gouveia que prefere comentar o caso quando o veículo estiver na posse do estabelecimento, tal estará “previsto para o dia 6 de novembro”. Uma vez que, o automóvel “está a ser adaptado para entrar nas instalações do espaço”, disse.
Recorde-se que passadas cerca de duas semanas do insólito, a condutora de 27 anos publicou no OLX um anúncio em que dava conta que queria vender o veículo que ficou para a história na cidade por ter descido aquelas escadas que dão acesso à Universidade de Coimbra.
O NDC tentou contactar a agora ex-proprietária, mas esta não respondeu em tempo útil da publicação desta notícia.
Na altura, questionada no Facebook “como raio foste Ali parar?”, a bem disposta condutora Céline G. respondeu que “o GPS mandou-me virar, e eu como sou bem mandada virei e voei aquilo não tinha lá nem placas nem pinos, uma semana depois já os puseram …”. “Fogo eu acusava a Câmara de Coimbra de negligencia 😅 ou o Google que quase te queria matar… Credo”, aconselha uma amiga. “Vou acusar o Waze, é que depois ainda fiquei com fama de ter posto o GPS em modo peão e aquilo nem tem essa opção aquilo devia ter pinos sim senhor mas é claro que também foi falta de concentração minha né”, frisa a antiga dona do Clio.
Na página online de classificados, “A Tal das Escadas” (como se intitulou na página de anúncios) referia que o preço pedido para “o mais famoso de Portugal” era de 400 euros, negociáveis. A rapariga informava que o carro sabia “voar e faz parte do nosso património Nacional”. Apesar do pára-choques ser “amovível”, aconselhou ao seu uso “para de facto proteger dos choques”. Se optarem por tirar, é certo que o carro ganhará “mais aerodinâmica”.
Foi ainda dito que os airbags são “reagentes quando se aterra no terceiro patamar” e que os travões estão “em bom estado, senão teria descido as escadas todas e fugido dos invejosos”. Aliás, reconheceu que a viatura, até à noite de 1 de outubro, tinha 4 pneus quase novos “antes de os da frente rebentarem”. “Os de trás estão à espera dum novo desafio”, sublinha.
Por último, a “bomba de água (foi) mudada 3 dias antes (do acidente) e isso é muito caro”. “Invista num carro resistente”, conclui.
E quem não ficou indiferente à situação foi o próprio presidente da autarquia conimbricense que reagiu, na altura, na página pessoal do Facebook: “Coimbra, a cidade onde tudo pode acontecer! 😄🍻👍”. Um comentário polémico que não agradou muitos dos seus seguidores.
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