Política

Ministério tem sinalizados 80 portugueses em Israel e não há registo de afetados

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 08-10-2023

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) continua sem registo de portugueses diretamente afetados pelos ataques do Hamas a Israel, e tem sinalizados 80 cidadãos nacionais no país.

Em comunicado, o MNE indica estarem “sinalizados cerca de 80 cidadãos nacionais, entre turistas e residentes, que contactaram o Gabinete de Emergência Consular para assinalarem a sua presença no território, ou para solicitarem apoio na identificação de alternativas para a saída do país”.

À semelhança do que está a ser feito pelos restantes parceiros da União Europeia, os serviços consulares do MNE estão a identificar voos comerciais que possam ser utilizados para deixar o país, lê-se na nota do ministério.

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Através da Embaixada de Portugal em Telavive, o MNE “está a fazer um acompanhamento persistente da situação, quer relativa aos portugueses como no que toca aos desenvolvimentos do conflito, mantendo igualmente contacto com as autoridades locais, bem como com outros países, em especial da União Europeia”, acrescenta.

O MNE informa ainda que “o atendimento no Gabinete de Emergência Consular foi reforçado”, sublinhando que “os contactos devem apenas ser feitos para estes números – +351217929714 / +351961706472 (chamadas telefónicas regulares) ou através do e-mail gec@mne.pt”.

O governo reitera também os conselhos aos viajantes que constam no Portal das Comunidades Portuguesas.

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.

Pelo menos 300 pessoas morreram em Israel na sequência do ataque do movimento islâmico Hamas, enquanto pelo menos 313 pessoas palestinianas foram mortas no âmbito da forte contraofensiva aérea do Estado judeu sobre Gaza.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.

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