Geovani Gomes, suspeito de ter matado e escondido numa fossa o corpo Mário Luís Oliveira, que estava desaparecido desde agosto, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, informou hoje fonte judicial.
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De acordo com a mesma fonte, o cidadão brasileiro foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver, ficando em prisão preventiva por se entender que havia “perigo de fuga, perigo de continuação de atividade criminosa e perigo de perturbação de inquérito”.
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Detido desde quarta-feira, o homem de 36 anos foi ouvido durante esta tarde no Tribunal de Coimbra, onde decorreu o primeiro interrogatório judicial.
A detenção ocorreu no mesmo dia em que foi descoberto, numa fossa em Chãs, no concelho de Miranda do Corvo, distrito de Coimbra, o corpo do sócio do Café Nicla de 57 anos, que estava desaparecido desde 19 de agosto.
Segundo a Polícia Judiciária (PJ), os elementos recolhidos indicam que a morte do empresário “terá ocorrido logo no próprio dia do desaparecimento ou em data muito próxima”.
A PJ admitiu ainda que apesar de terem noção de como a vítima poderá ter sido morta, é necessário esperar-se pelos resultados da autópsia e apurar a motivação do crime.
Sobre o suspeito, estrangeiro, informou ainda que trabalhava na zona de Coimbra, encontrando-se “em situação legal no nosso país desde 2021”, tendo “a sua vida aparentemente estruturada”.
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