Coimbra
Sócio do Nicola “poderá ter morrido por asfixia”
Mário Luís Oliveira poderá ter morrido por asfixia. Esta é uma das linhas de investigação da Polícia Judiciária, que reconstituiu o crime com o homicida.
“Embora muitas das versões apresentadas na quarta-feira [dia 4 de outubro] pelo suspeito não fizessem sentido, os investigadores acreditam que foi com recurso às mãos que o suspeito matou o amigo, empresário e sócio do café Nicola”, sito na Baixa de Coimbra, adianta o Correio da Manhã.
O homem encontra-se nos calabouços da PJ e esta sexta-feira, dia 6, deverá ser presente a tribunal. Vai apenas ser ouvido durante a tarde, já que é espectável que durante a manhã haja greve dos funcionários judiciais.
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A autópsia também ainda não é conhecida, por isso, as circunstâncias da morte estão por explicar, bem como a motivação para o crime. Os resultados poderão demorar várias semanas, já que o estado de decomposição em que o cadáver se encontrava era elevado.
“É um choque. Ele chegou a viver em minha casa e era um homem pacato. Parecia ser muito próximo da família, estava sempre preocupado em mandar dinheiro para os filhos e para a mulher”, conta ao jornal um amigo do alegado homicida, que o acolheu no Algarve quando trabalhava naquela zona do sul do país.
A mesma fonte adianta que “as autoridades suspeitam que o corpo de Mário Luís Oliveira possa ter sido arrastado entre o lugar onde foi morto e a fossa onde foi sepultado”.
Os inspetores procuraram pistas da passagem do homicida pelo local, bem como objetos pessoais, como o telemóvel que se mantém desligado desde o dia em que desapareceu, a 19 de agosto.
Para já, a investigação continua e serão determinantes os exames feitos aos vestígios recolhidos na casa onde morava o cidadão estrangeiro, de 36 anos.
O Correio da Manhã revela que o criminoso “já admitiu que matou, mas não explicou o crime. Uma das hipóteses em investigação é uma tentativa de extorsão”.
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