Crimes
Crime do sócio Nicola: Joana Amaral Dias sugere que “poderia haver uma relação” entre assassino e vítima
Joana Amaral Dias, comentadora no programa da TVI “Dois às Dez”, apresentou uma tese para o assassinato de Mário Luís Oliveira, sócio do café Nicola, cujo corpo foi encontrado em Chãs, no concelho de Miranda do Corvo, a 4 de outubro.
O “crime de extorsão tem a particularidade de não se querer matar a galinha dos ovos de ouro porque quando se assassina a vítima que tem o dinheiro deixa de haver acesso a conta bancária, ao rendimento do lucro dessa extorsão”, inicia.
O crime de extorsão vem muitas vezes “associado a crimes passionais onde se mistura com vingança e castigo”, “mas se as pessoas estiveram envolvidas amorosamente ou romanticamente fica um grande bolo, a pessoa não paga e a pessoa quer acabar com a relação”, afirma acrescentando que a “extorsão vem no fim da relação”.
A psicóloga sublinha que fala de “uma situação geral não quer dizer que seja o caso desta”.
“Da minha experiência forense quando há extorsão […] há um homicídio que tem outro tipo de envolvimento” seja “afetivo, romântico, sexual”, conclui.
Recorde-se que a PJ realizou uma conferência de imprensa onde avançou com detalhes sobre o caso. Estamos “perante um crime de homicídio qualificado e crime de profanação de cadáver”, diz, uma vez que o corpo “estava oculto, escondido numa fossa contígua à residência onde vivia na altura o suspeito e que agora se encontra detido”, sublinha Jorge Leitão, diretor da Polícia Judiciária do Centro.
Quanto à identidade do possível autor do crime, refere apenas que “é estrangeiro, tem 36 anos, tem situação legal no nosso país desde 2021, trabalhava na zona de Coimbra e tinha a sua vida estruturada”.
No que diz respeito à motivação e como foi morto, ainda “não está totalmente esclarecida”, acrescenta. Sabe-se que vítima e homicida “conheciam-se” e só a autópsia poderá revelar mais detalhes .
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