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Mais de 26 mil ucranianos desaparecidos desde início da guerra. 11 mil são civis

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 05-10-2023

Mais de 26 mil ucranianos, incluindo 15 mil militares, estão desaparecidos desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, anunciou hoje o Governo ucraniano.

“Entre os desaparecidos, 11 mil são civis e cerca de 15 mil são militares”, adiantou o vice-ministro do Interior, Leonid Tymchenko, numa mensagem divulgada na rede nacional de televisão.

Os desaparecidos são pessoas das quais não há notícias, inclusive nos territórios ocupados pelo exército russo, disse a porta-voz do ministro, Mariana Reva, citada pela agência francesa de notícias AFP.

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Esta avaliação provisória diz respeito apenas aos ucranianos cujos dados podem ser “oficialmente verificados”, esclareceu, admitindo que “o número pode aumentar muito mais” à medida que as verificações continuam.

A Ucrânia não revela o total de perdas humanas na guerra com a Rússia. Embora as mortes de civis nos ataques russos sejam comunicadas diariamente pelas autoridades, as perdas militares nunca são reveladas.

O jornal norte-americano The New York Times estimou recentemente que 70 mil soldados ucranianos foram mortos e entre 100 mil e 200 mil feridos desde o início da invasão, com base em indicações de autoridades norte-americanas que falaram sob condição de anonimato.

O número de vítimas russas será, no entanto, muito mais elevado, com 120 mil mortos e 170 mil a 180 mil feridos, mas as reservas russas são significativamente maiores.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou mais de 15 milhões de deslocados, sendo que a ONU classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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