Educação

Concurso de acesso termina com 50 mil alunos colocados. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra entre as que preencheu mais vagas

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 30-09-2023

Quase 50 mil alunos foram colocados ao longo do concurso nacional de acesso ao ensino superior, que fica hoje concluído com a publicação dos resultados da terceira fase, em que entraram 1.654 estudantes.

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Os resultados da terceira fase do concurso ficaram hoje disponíveis na página da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) e dão boas notícias aos 1.654 estudantes colocados, 998 dos quais ainda sem qualquer matrícula.

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Entre os 4.757 candidatos, perto de metade não tinha conseguido colocação em fases anteriores, sendo que outros 1.892 tinham sido colocados e chegaram mesmo a matricular-se. Houve ainda 640 que, apesar de colocados anteriormente, não se matricularam e 196 que concorreram agora pela primeira vez.

Com a conclusão da última fase, conseguiram colocação numa instituição de ensino superior 49.996 alunos através do concurso nacional de acesso, para o qual tinham sido inicialmente fixadas 54.363 vagas.

No ano passado, tinham ingressado no ensino superior cerca de 50.300 através do mesmo concurso.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere ainda que a maioria dos novos alunos entrou em universidades (29.876), havendo outros 20.120 caloiros que conseguiram um lugar no subsistema politécnico.

Na primeira fase, já tinham sido colocados 49.438 alunos, seguindo-se a segunda fase com mais 8.190 novos universitários. Muitos concorreram a mais do que uma fase, podendo também haver casos de estudantes que, apesar de terem conseguido um lugar, não chegaram a matricular-se.

Terminado o concurso, ficaram por preencher mais de quatro mil vagas, a maioria em institutos politécnicos, onde foram ocupados 85,1% dos lugares disponíveis. Nas universidades, por outro lado, foram preenchidas 97,2% das mais de 30 mil vagas.

As instituições do interior do país foram as menos procuradas pelos jovens. No Instituto Politécnico de Bragança, a taxa de ocupação não ultrapassou os 58,6%, seguindo-se os politécnicos de Tomar (61,8%), Beja (66,6%) e Guarda (69,5%).

Por outro lado, houve 20 universidades e politécnicos que preencheram mais de 90% dos lugares disponíveis e nove em que mais de 98% dos lugares foram ocupados: as universidades de Aveiro, Lisboa, Nova de Lisboa, Minho e Porto, o ISCTE-IUL, o Instituto Politécnico do Porto e as escolas superiores de Enfermagem de Coimbra e do Porto.

Como habitualmente, o interesse dos alunos também varia conforme as áreas de estudo e, se em áreas como Humanidades e Serviços de Transporte não sobraram vagas, noutras mais de metade ficaram vazias, como Agricultura, Silvicultura e Pescas ou Serviços de Segurança.

Em Ciências da Educação e Formação de Professores, uma área prioritária devido à cada vez maior falta de professores nas escolas foram preenchidas 96,3% das vagas.

Das 1.875 vagas que sobraram da terceira fase, as instituições de ensino superior podem agora utilizá-las para reforçar as vagas já fixadas nos concursos especiais de acesso e ingresso no ensino superior.

Os alunos têm até segunda-feira para fazer a inscrição na universidade ou politécnico em que foram colocados.

 

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