Escolas
“Mais Contigo”: Prevenção do suicídio em meio escolar chegou a mais adolescentes e estabelecimentos de ensino
Problemas do foro da saúde mental dos jovens relacionados com o sono e com a excessiva exposição aos ecrãs são temas de duas conferências, vão ser discutidos a 27 de setembro, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), no âmbito do XII Encontro Mais Contigo, espaço onde serão, ainda, divulgados os resultados das intervenções realizadas, no último ano letivo (2022-2023), pelo programa de prevenção de comportamentos suicidários em meio escolar, Mais Contigo.
Com uma conferência inicial às 9:00 (“Mais Contigo – Resultados 2022/2023”), da responsabilidade da equipa coordenadora do programa, o encontro, este ano a ter lugar nas instalações da ESEnfC em Santo António dos Olivais (Auditório do Polo A), prossegue com as conferências “Ecrãs e saúde mental” (9:30, pelo psiquiatra José Vieira Andrade) e “Sono e saúde mental” (10h45, pela psicóloga Teresa Rebelo Pinto).
Pelas 11:30 ocorrerá a sessão de abertura deste encontro anual do programa Mais Contigo, que é dinamizado pela ESEnfC e pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, contando com vários parceiros pelo país (território continental e insular) e que, no último ano letivo, se estendeu a várias escolas novas, abrangendo o maior número de adolescentes desde o início do programa: cerca de 14.700, embora apenas tenham sido validados perto de 13 mil questionários.
Intervirão na sessão de abertura, Rosa Reis Marques (presidente da ARS do Centro), João Redondo (Coordenação Regional de Saúde Mental da ARS do Centro), Fernando Amaral (Presidente da ESEnfC), Áurea Andrade (enfermeira diretora do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) e José Carlos Santos
(coordenador do Programa Mais Contigo).
O período da tarde será preenchido com dois painéis, com testemunhos do ponto de vista experiencial e regional, o primeiro (14:00) por profissionais de saúde (equipas locais Mais Contigo) e o segundo (14:45) por alunos, pais e professores.
Serão relatadas experiências de parceiros do projeto na Madeira, em Leiria, Vouzela, Coimbra, Valpaços, Porto e região do Alto Ave. E feitas partilhas relacionadas com atividades realizadas nas comemorações do Dia Mais Contigo, por escolas de Estremoz, Porto, Lourinhã, Vouzela e Campia, Queluz (Lisboa) e Coimbra.
De acordo com a organização do encontro, “na fase pós-pandemia parece ser unânime a constatação do aumento de procura de ajuda junto dos serviços de pedopsiquiatria e outros, por parte de crianças e adolescentes”, donde “medidas de prevenção reforçam a sua importância, numa procura de prevenir comportamentos de risco, detetar precocemente sofrimento mental e prestar ajuda no mais curto espaço de tempo”.
Em funcionamento há 13 anos, o programa Mais Contigo, que trabalha aspetos como o estigma em saúde mental, o autoconceito e a capacidade de resolução de problemas, devidamente enquadrados na fase da adolescência, é reconhecido como uma boa prática pela Direção-Geral da Saúde e pelo ICN – Conselho Internacional de Enfermeiros. E beneficia do apoio da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental (Serviço Nacional de Saúde).
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