Os norte-americanos da Lone Star Funds, que em Abril compraram a empresa responsável pelo desenvolvimento de Vilamoura, adquiriram os Dolce Vita Coimbra, Douro (Vila Real), Monumental (Lisboa) e Porto.
A aquisição surgiu na sequência de um processo de insolvência dos 4 shoppings pertencentes aos espanhóis da Chamartín, que antes tinham comprado esta universalidade a Américo Amorim.
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O Lone Star Funds, através da sua LSREF3 Octopus Investments, é um dos maiores credores dos insolventes. No caso de Coimbra é, segundo o Jornal de Negócios “credor de 77,4 dos 77,8 milhões de créditos reconhecidos.”
A transacção foi confirmada ao Público por Jorge Calvete, o administrador da insolvência que liderou este processo de venda.
Em junho, o Dolce Vita tinha confirmado a NDC que “no âmbito do processo de reestruturação em curso, o Grupo Chamartín apresentou a processo de insolvência alguns dos seus ativos, nomeadamente o Centro Comercial Dolce Vita Coimbra”.
“Trata-se de uma operação enquadrada no processo de reestruturação do grupo, que não interfere de nenhuma forma no desenvolvimento e gestão diária do Centro Comercial nem na relação com todos os parceiros envolvidos (operadores, fornecedores, etc.). Está assegurada a operação normal dos ativos” garantiram.
“O falido centro comercial Dolce Vita Coimbra foi posto à venda por 58,6 milhões de euros, menos quase 20 milhões do que o total de créditos reconhecidos no processo de insolvência apresentado pela espanhola Charmartín, que tem em curso a liquidação judicial de quase todos os seus activos em Portugal”.
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