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Primeiro-ministro israelita afirma que Israel e Arábia Saudita estão próximos de “uma paz histórica”
Israel e Arábia Saudita estão perto de “uma paz histórica”, afirmou nas Nações Unidas o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendendo que os palestinianos não têm poder de veto sobre os países árabes nas relações com Telavive.
Recordando a normalização em 2020 das relações com três países árabes, que descreveu como “o início de uma nova era”, estimou que se está perto de “um avanço ainda mais espetacular, uma paz histórica entre Israel e a ‘Arábia Saudita”.
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O príncipe herdeiro saudita da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, também assegurou recentemente, numa entrevista à televisão norte-americana Fow News, que a monarquia sunita e o Estado hebreu estavam “cada dia mais perto” de uma normalização das suas relações.
“Essa paz ajudaria muito a pôr fim ao conflito Israelo-árabe, encorajaria outros países árabes a normalizarem as suas relações com Israel, aumentaria as possibilidades de paz com os palestinianos”, disse Benjamin Netanyahu.
“Acredito que não devemos dar aos palestinianos o poder de veto de novos tratados de paz com os estados árabes”, insistiu. “Os palestinianos poderiam beneficiar enormemente de uma paz mais ampla. Eles devem participar neste processo”, adiantou o primeiro-ministro israelita.
O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, alertou na quinta-feira que não haveria paz no Próximo e Médio Oriente sem ter em conta os “direitos legítimos” do seu povo, ou seja, a implementação de uma solução de dois Estados.
A violência dos colonos israelitas deslocou mais de 1.100 palestinianos na Cisjordânia ocupada desde 2022, segundo um relatório da ONU divulgado na quinta-feira, e as autoridades descrevem um êxodo sem paralelo recente.
O relatório reportou cerca de três incidentes por dia relacionados com colonos na Cisjordânia – a maior média diária desde que as Nações Unidas começaram a documentar a tendência em 2006.
A violência esvaziou completamente cinco comunidades palestinianas, reduziu a metade a população de seis outras e a um quarto a de sete localidades, segundo o relatório.
À medida que os colonatos israelitas se expandem, sob o governo de Benjamin Netanyahu, apoiado por ultranacionalistas, os palestinianos dizem que a violência dos colonos radicais israelitas disparou.
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