Crimes

Agente da PSP vende conteúdos no OnlyFans. Homem processado

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 ano atrás em 14-09-2023

A PSP abriu um processo disciplinar contra um agente do Porto, mas colocado no Comando Metropolitano de Lisboa, que é titular de uma conta no OnlyFans.

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A plataforma em causa contém conteúdos de cariz sexual onde quem gere a conta ganha dinheiro com as fotografias e os vídeos que ali publicam.

O processo confirmado este mês pela Direção Nacional da PSP. Em maio a instituição foi questionada, mas não se quis pronunciar, afirmando que este se encontrava “sob escrutínio interno”. Ainda assim, acrescentou que estavam “definidos, em regulamento, os pressupostos essenciais para o exercício de outras atividades, para além do desempenho profissional na PSP”, lê-se no Jornal de Notícias (JN). Agora, assume ter aberto o processo disciplinar, sem adiantar, por exemplo, que eventuais infrações poderão estar em causa neste caso.

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“No OnlyFans, “D. B.” cobra 9,99 dólares mensais por subscrição, embora ofereça pacotes mais em conta, negociáveis por três, seis ou 12 meses. Nas imagens naquela plataforma, não aparece com nada que o associe à PSP, mas também não recorre a nenhum disfarce, pelo que não terá problema em ser reconhecido. No Instagram, onde promove alguns excertos de vídeos, a mesma situação”, escreve o JN.

Quanto à posição dos colegas, alguns consideram que deveria ter mais decoro, para evitar que a sua atividade privada afetasse a imagem e a reputação da instituição. Outros, pelo contrário, não veem mal nenhum.

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O estatuto da PSP estabelece que os polícias devem ter aprumo e não praticar, “no serviço ou fora dele, ações contrárias à ética e à deontologia policial ou que atentem contra a dignidade da função ou prestígio da instituição”, refere a notícia. Já o dever de isenção obriga a que “não exerçam qualquer atividade pública ou privada incompatível com a função policial”, acrescenta.

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