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Comissão Europeia vai prolongar proteção temporária a ucranianos na União Europeia

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 13-09-2023

A Comissão Europeia vai prolongar a proteção temporária de pessoas deslocadas pela guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, adotada em março de 2022, garantindo apoio “o tempo que for necessário”.

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O anúncio foi feito pela presidente da instituição, Ursula von der Leyen, no seu discurso sobre o Estado da União em 2023, na sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, onde revelou que “a Comissão irá propor a extensão da proteção temporária aos ucranianos na UE”.

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“Estaremos ao lado da Ucrânia a cada passo do caminho e durante o tempo que for necessário […]. O nosso apoio à Ucrânia manter-se-á”, prometeu.

Desde o início da guerra, e ao abrigo desta diretiva europeia relativa à proteção temporária, “quatro milhões de ucranianos encontraram refúgio na União”, assinalou Ursula von der Leyen.

“E quero dizer-lhes [aos ucranianos] que são tão bem-vindos agora como o eram naquelas fatídicas primeiras semanas”, referiu, classificando esta como a forma de “a Europa responder ao apelo da História”.

A invasão russa da Ucrânia levou ao afluxo de milhões de pessoas que procuraram refúgio na UE e nos países vizinhos, algumas das quais já regressaram ao país.

Esta situação levou a UE a ativar, em março de 2022, a diretiva relativa à proteção temporária, até então nunca usada apesar de ter sido criada em 2001 na sequência das deslocações em grande escala que se verificaram na Europa devido aos conflitos armados nos Balcãs Ocidentais.

Hoje, Ursula von der Leyen vincou: “O futuro da Ucrânia está na nossa União”.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Este discurso sobre o Estado da União, um exercício anual a marcar o início do ano legislativo, ocorre quatro anos após a eleição de Von der Leyen – que iniciou o seu primeiro mandato à frente do executivo comunitário em dezembro de 2019 – e a menos de um ano das eleições europeias de 2024, marcadas para junho.

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