Economia

Sabia que as alterações climáticas aumentam os custos e riscos no trabalho?

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 ano atrás em 29-09-2023

O aquecimento global tem vindo a originar períodos de calor extremo mais frequentes em todo o mundo, os trabalhadores encontram-se entre os mais expostos a riscos graves.

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Os estudos “mostram que a produtividade começa a ser prejudicada a temperaturas superiores a 24-26ºC; para algumas tarefas, é mesmo reduzida para metade a partir de cerca de 33-34 graus — valores que têm sido repetidamente ultrapassados este ano, que incluiu o mês de Julho mais quente de que há registo”, divulga o Público.

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“Ao contrário de alguns riscos para a saúde e segurança no trabalho, o calor tem um impacto direto na saúde dos trabalhadores e um impacto direto na produtividade”, afirma Halshka Graczyk, especialista da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Encontrar o ponto em que os custos para os empregadores podem ser minimizados sem comprometer o bem-estar dos funcionários é ainda mais difícil, tendo em conta a falta de dados claros, a regulamentação pouco uniforme e a forma díspar como os trabalhadores de todo o mundo irão sofrer o stress térmico.

Entre os mais expostos estarão ainda 170 milhões de trabalhadores migrantes por todo o mundo. Chaya Vaddhanaphuti, investigadora da Universidade de Chiang Mai, na Tailândia, afirma que os seus estudos sobre os trabalhadores migrantes da Birmânia tornam evidente essa sua vulnerabilidade.

Muitos países ainda não têm leis que estabeleçam temperaturas máximas de trabalho. Nos casos em que existem — como na China, com o seu limite máximo de 40 graus, que já existe há uma década —, o controlo e a aplicação são variáveis.

A frequentemente mudança do horário de trabalho para as horas mais frescas do início da manhã ou do fim da tarde deixa os trabalhadores obrigados a reorganizar os cuidados com os filhos ou a enfrentar opções limitadas de transportes públicos.

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