Coimbra

Estado quer cobrar dívida de milhões à dona do casino da Figueira da Foz

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 11-09-2023

 O Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria, Turismo e Restaurantes do Centro disse hoje que ficou mais tranquilo sobre um eventual encerramento do Casino da Figueira da Foz, após uma reunião com o secretário de Estado do Turismo.

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Em declarações à agência Lusa, o dirigente António Baião referiu que os trabalhadores temiam um encerramento do Casino da Figueira da Foz devido ao diferendo entre a Sociedade Figueira Praia e o Governo, por causa da antecipação do prazo da concessão, que está a ser dirimida em tribunal.

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O Casino da Figueira avançou este ano com uma providência cautelar contra o Estado, contestando a fatura de 7,4 milhões de euros e a decisão de antecipar a exploração da concessão de janeiro de 2025 para este ano.

“O secretário de Estado Nuno Fazendo transmitiu-nos que não tem preocupação de maior, porque o casino está a laborar, a concessão está assinada e os impostos ao Estado estão a ser pagos”, disse o sindicalista.

Segundo António Baião, o governante disse não “vislumbrar qualquer problema e despreocupou o Sindicato quanto a uma possibilidade de encerramento da zona de jogo do casino até janeiro de 2025”.

“A visão que existe no Governo é que, do ponto de vista jurídico, está tudo a correr normalmente, existindo apenas o diferendo da dívida que o Estado quer cobrar à Sociedade Figueira Praia, mas que não prejudica o normal desenvolvimento da atividade do casino”, salientou.

A continuidade da atividade do Casino da Figueira da Foz “é a principal preocupação do Governo, para salvaguardar os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores”, acrescentou o sindicalista.

“Com base nestas indicações vimos mais tranquilos do que antes da reunião, pois queremos acreditar que o cenário será o de não encerramento”, frisou.

Contactado pela agência Lusa, o administrador da Sociedade Figueira Praia, Fernando Matos, não quis tecer comentários sobre o processo em curso e as diligências dos trabalhadores, que, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria, Turismo e Restaurantes do Centro, são mais de uma centena.

A reunião entre aquela estrutura sindical e o secretário de Estado do Turismo decorreu esta tarde, em Lisboa, nas instalações do Ministério da Economia.

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