Desporto
Académica: 2045 substitui 365 (com fotos)
Duas empresas de segurança privada apresentaram-se para prestar serviços no jogo Académica 6 – Wydad Casablanca 4 (2-2 no tempo regulamentar.
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Como NDC tinha contado em primeira mão, José Eduardo Simões contratou a 2045, mas a 365 alega que tem contrato com a a Académica até final de 2015 e, tal como fez no jogo em que a Académica defrontou o Arouca, voltou a enviar os seus efectivos para o estádio.
Quando os profissionais da 3.6.5 chegaram ao Calhabé, por volta das 18:00, já os concorrentes da 2045 controlavam os acessos no local.
A equipa da 365 só desistiu de entrar ao serviço depois de Joaquim Reis, Vice Presidente da AAC/OAF, ter informado o responsável da empresa que não iam usar os seus serviços.
Recordamos que AAC tem contrato até afinal deste ano de 2015 com a 3.6.5. – Segurança Privada, Lda, mas José Eduardo Simões (JES) quer denunciar o contrato antes dessa data, sem ressarcir a empresa que tem sede no estádio.
O presidente da Académica manifestou essa intenção, verbalmente, numa reunião com Nuno Simões Dias e Miguel Guerreiro da Silva, dois dos responsáveis da 365, mas não formalizou esse desejo de colocar um ponto final do contrato que só termina no final do ano, pelo que a empresa de segurança de Coimbra se prepara para se apresentar no seu local de trabalho durante o jogo marcado para as 17:oo desta quarta-feira.
Miguel Guerreiro da Silva, um dos responsáveis da 365, afirmou a NDC que apesar da reunião e de um mail enviado pela Académica, não receberam qualquer pedido oficial a propor a rescisão imediata do contrato, pelo que a 365 tenciona continuar a prestar os serviços que assegura no Estádio Cidade de Coimbra, comprovada com a presença no local de uma dúzia de funcionários.
Acrescenta que estão disponíveis para negociarem os termos da cessação antecipada do contrato, mas a 365 não tem intenção de abdicar dos valores que lhe são devidos até final do ano, até porque tem compromissos com colaboradores contratados para a prestação dos serviços à Académica no Estádio Cidade de Coimbra e na Academia Dolce Vita.
Esta decisão de JES surge depois da 365 ter colocado um processo de injunção à Académica, onde exigia receber 49 120,81 €, montante relativo a serviços prestados no Estádio Municipal, que engloba a segurança do edifício e os jogos de futebol.
O valor total da divida da AAC/OAF, SDUQ perante a 365 era (em março de 2015) mais elevado, pois, segundo fonte próxima da empresa de segurança, a sociedade desportiva não tinha efectuado pagamentos no último ano, sendo os milhares de euros exigidos na Execução Ordinária (que entrou no Tribunal no dia 3 de março) relativos apenas a alguns meses de prestação de serviços.
A 365 confirma esta ocorrência e adianta que, num gesto de boa vontade para com a Académica, aceitou receber metade da divida de imediato e a outra metade em prestações mensais.
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