Deflagrou um incêndio na quinta-feira, 7 de setembro, em Palheiros e Zorro, na freguesia de Torres do Mondego, em Coimbra. No combate, pelas 0:10, ainda estavam mais de 660 operacionais.
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Paulo Cardoso, presidente da Junta de Freguesia de Torres do Mondego diz que a situação está “minimamente controlada e não há casas em perigo. O fogo está na encosta acima, virado para Ceira e São Frutuoso, embora haja pequenas frentes”, menciona.
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O autarca refere que “chegou mesmo à vedação de uma casa”, tendo mesmo registo de “barracões com máquinas agrícolas e rações” que arderam, no entanto, “não se evacuou ninguém”.
“É estranho pela distância entre eles, os focos foram distantes”, conclui Paulo Cardoso.
Fernando Santos, presidente da Junta de Freguesia de Ceira refere que o fogo “não se aproxima das casas em São Frutuoso”, uma vez que “houve um dispositivo muito bom durante a tarde”. “Agora depende do vento, do clima da noite”, sublinha.
Paulo Palrilha e Carlos Lopes voltaram a fazer um briefing, durante a tarde, onde referem que se trata de “uma zona historicamente muito complexa, com grandes incêndios que são sempre de grande dimensão”.
A disposição do terreno não é a melhor “dada a orografia e o combustível de 2005”. “Houve 3 projeções distintas com alguma distância entre elas”, referem.
Nuno Seixas, 2.º comandante do Comando Sub-regional da Região de Coimbra fez um novo ponto de situação por volta das 21:00. “Há uma frente ativa, em direção à Estrada da Beira em São Frutuoso”, contudo “o resto do perímetro inicial está em fase de rescaldo”, explica.
“Vai ser uma noite com muito trabalho onde o objetivo é que não haja chama de manhã”, termina.
Recorde-se que chegaram a estar no terreno 17 meios aéreos e que uma viatura dos bombeiros de Condeixa, um autotanque, ficou chamuscada, bem como um operacional que teve que ser assistido devido à inalação de fumos pelo que foi transportado ao hospital.
Os moradores também não conseguem descansar com medo do avanço das chamas.
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