Polícias
Pela primeira vez uma mulher polícia assume cargo na direção nacional da PSP
A direção nacional da Polícia de Segurança Pública vai ter pela primeira vez uma mulher polícia, com a nomeação de Paula Peneda como diretora nacional adjunta de recursos humanos, indicou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI).
Em comunicado, o MAI avança que o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, aceitou os nomes propostos pelo novo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana e novo diretor da Polícia de Segurança Pública para as cúpulas destas duas forças de segurança.
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Segundo o MAI, Paulo Silvério, que desde 2021 desempenha funções de Comandante da Unidade de Intervenção da GNR, é o novo segundo comandante-geral da corporação.
A estrutura de topo da PSP passa a integrar Paula Peneda como diretora nacional adjunta de recursos humanos, Paulo Lucas como diretor nacional adjunto de operações e segurança, Bastos Leitão como diretor nacional adjunto de logística e finanças e Paulo Pereira como inspetor nacional.
Paula Penedo é comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP desde 2020, Paulo Lucas, que é o atual comandante da Unidade Especial de Polícia, regressa à direção nacional da Polícia de Segurança Pública 11 anos depois de sair, Paulo Pereira é atualmente comandante do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP e Bastos Leitão é desde 2019 diretor do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.
O novo comandante-geral da GNR, Rui Veloso, o primeiro oficial oriundo da Guarda a comandar a instituição, e o novo diretor da PSP, José Barros Correia, tomaram posse na passada segunda-feira e substituíram no cargo José dos Santos Correia e Manuel Magina da Silva respetivamente.
Foram hoje publicadas em Diário da República as concessões de louvores e medalhas de serviços distintos de segurança pública, grau ouro, a José dos Santos Correia, da Guarda Nacional Republicana, e a Manuel Magina da Silva, da Polícia de Segurança Pública.
No louvor, o ministro da Administração Interna destaca a “prestimosa e incansável intervenção” do ex-comandante da GNR na adequação dos procedimentos internos e da atividade operacional às medidas extraordinárias e de caráter urgente durante a pandemia de covid-19, bem como o papel que desempenhou ao nível da cooperação e da colaboração internacional.
José Luís Carneiro realça também o papel desempenhado pelo diretor da PSP durante a pandemia, além de ter determinado “um novo impulso no âmbito do policiamento de proximidade e de visibilidade”.
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