Região
Concurso para recuperar área ardida em 2022 em Leiria foi publicado em Diário da República
O concurso público internacional para recuperar área ardida em 2022 no concelho de Leiria, um investimento de 533 mil euros, foi hoje publicado em Diário da República.
O contrato é dividido em sete lotes e inclui a recuperação de troços da rede secundária da faixa de gestão de combustível, recuperação de pontos de água, substituição de sinalização danificada de caça, aquisição ou corte e processamento de resíduos orgânicos/florestais, instalação de barreiras de resíduos florestais, troncos e outros, instalação de comedouros para a fauna selvagem e controlo de espécies invasoras lenhosas.
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À agência Lusa, o vereador da Câmara de Leiria Luís Lopes explicou que os trabalhos, financiados na sua totalidade pelo Fundo Ambiental, seguem-se ao incêndio de julho de 2022 no concelho.
Este incêndio começou às 12:06 de dia 12 de julho na Caranguejeira e atingiu também as uniões de freguesias de Colmeias e Memória, e Souto da Carpalhosa e Ortigosa, além de Milagres e Boa Vista. Foi considerado em resolução na madrugada de 14 de julho. Arderam 3.767 hectares.
Em 26 de julho do mesmo ano, a Câmara de Leiria estimou em 8,7 milhões de euros os prejuízos na floresta e agricultura.
Luís Lopes adiantou que, embora a designação do concurso público internacional seja “Ações de estabilização de emergência”, esta foi feita “praticamente logo após o incêndio”, sendo que agora se trata de recuperação de área ardida.
“Algumas destas intervenções nós já as fizemos”, mas mantiveram-se, “para agora melhorar aquilo que já foi sendo feito nos últimos meses, nomeadamente a intervenção em linhas de água”.
O autarca, que tem, entre outros, o pelouro da Proteção Civil, referiu que a intervenção contempla Caranguejeira, Colmeias e Memória, Santa Eufémia e Boa Vista, devendo ainda incluir uma área de Milagres.
O objetivo da Câmara é iniciar estes trabalhos, que têm um prazo de execução de 470 dias, em outubro.
“A área ainda é bastante extensa. Estamos a falar de praticamente 3.000 hectares e as intervenções ainda são bastantes, daí o interesse de começarmos em outubro com as intervenções mais relacionadas com aquilo que é a preparação para o inverno e depois aproveitarmos o inverno para ações de reflorestação, recuperação de caminhos”, entre outras.
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