Coimbra

Dois festivais de Coimbra vão decorrer em paralelo para “ganharem envergadura”

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 27-06-2023

 Dois festivais de Coimbra, um de videoarte e outro de arte da performance, vão realizar-se em datas coincidentes, numa união de esforços e ação concertada, para ganharem envergadura e alcançarem um público maior, revelou hoje a organização.

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Os Festivais Fonlad – Festival Internacional de Vídeo Arte e Performance e Line Up Action – Festival Internacional de Arte da Performance irão decorrer em paralelo na cidade de Coimbra, com o primeiro a decorrer de 03 a 30 de julho e o segundo de 03 a 08 de julho.

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“Juntámos os dois festivais nas mesmas datas para que, em questões de alcance de público e até de artistas, pudesse ser muito maior do que dois festivais pudessem alcançar, sendo cada um para seu lado”, realçou José Vieira, um dos curadores do Festival Fonlad, que existe desde 2005.

Durante a conferência de imprensa de apresentação dos dois festivais, que decorreu esta manhã, no Centro Cultural Penedo da Saudade, José Vieira explicou que o Festival Fonlad terá seis parceiros, que irão permitir ter sessões de seis dos festivais “mais importantes do mundo”.

“Teremos os melhores filmes de um leque de festivais que são os melhores do mundo. São parceiros os festivais de Magmart, Fuso, Image Play, Proyector e Strangloscope”, evidenciou.

Parte do Festival Fonlab decorre no Centro Cultural Penedo da Saudade, do Instituto Politécnico de Coimbra, onde estarão patentes “um conjunto de instalações” até 30 de julho.

“Haverá também um evento inaugural, nos dias 03 e 04 de julho [no Centro Cultural Penedo da Saudade], e depois mostras de videoarte internacional na Casa da Esquina, de 05 a 08 de julho”, indicou, acrescentando que nestes dias serão apresentados um total de 86 filmes.

Para o concurso de 2023, deram entrada 196 filmes, quase mais 50 do que no ano passado, tendo sido selecionados 25.

“Destes 25 vão ser apresentados seis na Casa da Esquina no dia 08 [de julho], com os restantes filmes a serem apresentados online”, referiu.

Já sobre o Line Up Action, que teve a sua estreia em 2010, António Azenha destacou que esta será a quarta edição de um festival que, “com estas características de performance arte, é único em Portugal”.

Para o dia 04 de julho está previsto um ‘showroom’ para apresentação de um livro em escrita, com apresentação performativa do livro da Galeria Ana Lama, bem como “La flor gemela – a flor gémea“, da espanhola Lorena Izquiedro.

No dia 05 de julho, na Casa da Esquina, André Neto apresenta Arte Amor Indiferença, enquanto o coletivo BU traz a performance “Em estranhas coisas moro – entre desdobramentos cinéticos.

Já a 06 de julho, a performer da Galiza, Cora Nóvoa, apresenta a “Cartografia dum corpo”, estando agendado para o dia seguinte “Hoje é o meu aniversário, ou tem dias que a gente se sente”, da brasileira Íris Faria.

Destaque ainda para a apresentação do livro “Espacialização da arte e do artista – António Azenha”, de Gonçalo Furtado, da Editora Videolab.

Aos jornalistas, António Azenha disse ainda que “há uma grande vontade, para depois desta edição, fazer um livro/catálogo”, onde vão registar “todos os acontecimentos feitos até aqui”.

A 08 de julho, na Casa da Esquina, decorrerá o encerramento dos dois festivais com uma performance musical a cargo de Felipe Rocha e Ruy Sarno.

A realização, em conjunto, dos dois festivais, é uma iniciativa da Associação Videolab, em parceria com o Centro Cultural Penedo da Saudade e a Casa da Esquina.

 

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