Uma jovem de 22 anos ficou com o pé esmagado, depois de ter sido atropelada por um carro da Bolt que tinha acabado de a transportar, no dia 13 de maio, a uma rua de Lisboa.
Segundo o Correio da Manhã, Maria Ganhão Pereira foi hospitalizada e terá de realizar uma cirurgia, mas a plataforma de TVDE descarta qualquer responsabilidade, remetendo para a seguradora do motorista todos os encargos relacionados com o acidente.
“Quando chegámos ao destino, o motorista despediu-se e abri a porta, saí, mas nem sequer me deu tempo de tirar as coisas do carro. Nesse microssegundo, o carro continua a andar, ainda de porta aberta, e passa-me por cima do pé, partindo vários ossos”, recorda, ao jornal a jovem, que caiu imediatamente ao chão.
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Foi o próprio motorista, que não falava português, que a transportou ao Hospital de São José. Mari Ganhão Pereira a foi operada dois dias depois.
Contactada pela própria vítima, a Bolt descartou responsabilidades, “por ser apenas uma plataforma”.
“A ajuda da Bolt foi nula. Desresponsabilizam-se de tudo. Enrolaram quinze dias, para depois dizerem que não vão pagar nada”, afirma.
Quando saiu do hospital, Maria Ganhão Pereira fez queixa na PSP, o que levou a que o seguro do carro envolvido no acidente fosse acionado. “Até ao momento ainda não recebi qualquer telefonema da seguradora do motorista, nem do motorista”, lamenta.
A Bolt lamentou a situação e afirmou que “o processo de ativação do seguro de responsabilidade civil e acidentes pessoais já foi iniciado pelo motorista, como requer este tipo de situação, tendo a Bolt facilitado toda a comunicação entre as partes envolvidas. O caso está pendente da submissão e posterior avaliação da seguradora”.
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