Portugal
Oscar pode “estragar” o nosso Corpo de Deus!
A Proteção Civil apelou hoje para medidas preventivas face ao agravamento do estado do tempo, com previsão de chuva, trovoada e vento forte até sexta-feira, com possibilidade de ocorrência de cheias e inundações em algumas zonas. É a depressão Oscar a chegar ao continente depois de ter causado danos nas ilhas!
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê a ocorrência de precipitação por vezes forte com condições para queda de granizo e trovoada a partir da tarde de hoje na região Norte, generalizando-se a todo território na quinta-feira, Dia de Corpo de Deus (feriado nacional), durante a manhã em alguns locais da região Sul e, com maior intensidade, nas regiões Norte e Centro em especial a partir da tarde.
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É ainda esperado vento do quadrante sul a intensificar na quinta-feira na faixa costeira ocidental e nas terras altas, soprando por vezes forte e com rajadas.
Face a este quadro meteorológico, a ANEPC alerta que poderão ocorrer inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento, assim como cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.
Outras das ocorrências expectáveis são a instabilidade de vertentes, conduzindo a deslizamentos, derrocadas e outros movimentos de massa, motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo.
A ANEPC alerta igualmente para o eventual arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, para o desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
Piso rodoviário escorregadio, e formação de lençóis de água são outros avisos de perigos.
A ANEPC lembra que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção e divulgação de medidas de autoproteção para estas situações, como, por exemplo, garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.
Das medidas preventivas sugeridas consta ainda garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, e ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte.
Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais é outro dos conselhos da ANEPC.
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias e não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas, são outros cuidados a adotar pelos cidadãos.
A ANEPC pede ainda para que as pessoas não pratiquem atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face a este quadro meteorológico, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública; − Piso rodoviário escorregadio, e formação de lençóis de água.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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